O extremismo religioso e a violência no Afeganistão têm afastado cristãos do Evangelho. Mas a Igreja Perseguida tem permanecido firme em sua fé
O Afeganistão é marcado pelo extremismo islâmico, que não experimenta liberdade e paz há séculos. Extremistas lutam contra as tropas do governo e atacam minorias. Por conta da insegurança, é quase impossível que cristãos se reúnam abertamente em comunidade.
Por isso, não há igrejas públicas no país, materiais cristãos não podem ser importados legalmente e a internet é monitorada de perto. Ser um cristão afegão significa ter coragem, chamado e obediência. Quem nasce no país é considerado muçulmano. E ao se tornar cristão, perde sua identidade civil. Se descoberto, pode perder a família e até a sua vida.
Sigilo da fé
Por causa das pressões política e social, manter em sigilo a fé em Jesus acaba sendo a opção de muitos muçulmanos que se convertem. Muitos foram mortos depois que a conversão foi descoberta. Outros foram levados a clínicas psiquiátricas.
Assim, se encontram em secreto. O que faz a Igreja Perseguida necessitar de instrução bíblica e líderes preparados. Os cristãos, em sua maioria, ficam sozinhos ou em pequenos grupos. Mesmo assim, muitos permanecem firmes em meio à forte perseguição. Apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer.
Seguidores de Cristo
Não existem denominações no Afeganistão. O que existe é seguidores de Cristo isolados. E pequenos grupos cristãos.
Mas não tem nenhuma igreja organizada, estrangeira e de nativos. Esses entraves, dificultam a possibilidade do evangelho entrar no Afeganistão.
Para cumprir o ide de Jesus, a missão Portas Abertas dispõe do uso de tecnologias. Assim, cristãos de áreas remotas podem ter acesso ao evangelho. Deus tem usado isso para transformar pessoas e trazê-las para perto dele.
O Afeganistão é o 2º país na Lista Mundial da Perseguição 2019. Receber o alimento espiritual tem fortalecido os cristãos do país. “Nãos estamos com medo, mas fortes e esperançosos”, declara um cristão local.
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