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terça-feira, 19 março 2024

Mesmo sem igrejas no Afeganistão, cristianismo não acabou

País islâmico é um dos que mais perseguem cristãos no mundo.

Afeganistão é uma das nações mais intolerantes do mundo. Segundo a missão Portas Abertas, ela é a quarta que mais persegue os cristãos. Desde a invasão liderada pelos Estados Unidos, em 2003, o Afeganistão vive um cenário de guerra. Terra dos radicais do Talibã e da Al Qaeda, todas as manifestações religiosas são proibidas. Em março de 2010 a última igreja ainda de pé em solo afegão foi destruída, mesmo assim a pequena comunidade cristã do país resiste.

A conversão do islamismo para outra religião é apostasia punível com a morte para homens e prisão perpétua para as mulheres. O mais recente relatório sobre Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado dos EUA indica que hindus, sikhs, bahais e cristãos reunidos somam apenas 0,3% da população de 32,6 milhões. Curiosamente, existe um único judeu em todo o país. Seu nome é Zablon Simintov. Ele é um homem de negócios cuja esposa e filhas moram em Israel.

Pelas leis afegãs, quem abandona o islamismo se arrisca a ter seu casamento anulado, sofrer rejeição das famílias e das comunidades, perda de emprego, além de ser assassinado pelos extremistas.

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O radicalismo fez com que no último ano continuassem ocorrendo assassinatos e decapitações de minorias, incluindo os muçulmanos xiitas que defendem o governo. A maioria das forças militares internacionais já se retiraram do Afeganistão, permitindo que o Talibã voltasse a dominar o país. Por causa disso, mais de 11.000 civis foram mortos em 2015.

Portas Abertas vêm pedindo orações pelo que restou da comunidade cristã no país. “Não há nenhuma igreja visível no Afeganistão; todos os crentes afegãos vivem sua fé em secreto”, afirma um relatório recente da missão. Eles explicam que a maioria dos cristãos eram islâmicos que se converteram quando moravam fora do país. Recentemente, três missionários cristãos sul-africanos foram mortos por radicais dentro de sua casa.

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