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sexta-feira, 26 abril 2024

Hernandes Dias Lopes: “a comunhão entre os irmãos é atraente”

igreja (8)
Foto: unsplash

“Assim como o orvalho traz novo frescor a cada manhã, a união entre os irmãos reforça os relacionamentos e traz bênçãos para toda a família da fé”

Por Marlon Max

Mesmo antes da pandemia da covid-19, já se observava nas igrejas um distanciamento uns dos outros. Em outros tempo, a comunhão era preservada com cultos familiares, programação entre famílias da igreja e até mesmo agendas ministeriais constante. Com o isolamento social, essa distância apenas evidenciou uma necessidade urgente: é preciso restaurar a comunhão.

O reverendo Hernandes Dias Lopes apresenta cinco argumento para que pastores, lideres e membros voltem a nutrir a comunhão uns com os outros.

O primeiro ponto que Dias Lopes apresenta é: “a comunhão entre os irmãos é atraente”, ele cita um Salmo para explicar. (Sl 133.1). “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”. Segundo o pastor,  o autor exclama, em êxtase arrebatador, ao contemplar a união entre os irmãos. A união fraternal é boa e, também, agradável. Faz bem à alma e torna a vida mais leve. O reverendo também relembra que

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“A comunhão entre os irmãos não abençoa apenas quem dela desfruta, mas também, reverbera para além dos muros e abençoa aqueles que de longe a contempla. A igreja de Jerusalém tinha tudo em comum. Os irmãos se reuniam diariamente no templo e, também, de casa. Perseveravam na comunhão e no partir do pão. Por isso, contavam com a simpatia de todo o povo”, destaca.

Hernandes Dias Lopes: "a comunhão entre os irmãos é atraente"
Foto: Arquivo Comunhão

Em segundo lugar, a comunhão entre os irmãos é como medicina para os relacionamentos (Sl 133.2). “É como o óleo precioso…”. De acordo Dias Lopes, o óleo tinha três finalidades nos tempos bíblicos: era cosmético, remédio e símbolo da unção do Espírito Santo.

“A união entre os irmãos é como o óleo, que embeleza vida, cura as feridas e traz a bênção do Espírito Santo sobre os relacionamentos. Onde há união entre os irmãos aí há terapia para a alma, cura as emoções, ânimo para o enfrentamento das dificuldades e força para caminhar. Onde há comunhão, aí o Espírito de Deus fortalece os laços e a caminhada se torna vitoriosa”, explica o pastor.

O terceiro argumento é que, a comunhão entre os irmãos é restauradora (Sl 133.3a). “É como o orvalho…”. Hernandes Dias Lopes explica a simbologia do orvalho. De acordo  com ele, o orvalho é um símbolo da própria presença de Deus entre o seu povo (Os 14.5). Assim como o orvalho cai para restaurar a relva castigada pelo calor inclemente do sol, sem o alarde dos relâmpagos e trovões, de igual modo, a união entre os irmãos, mesmo de forma discreta, traz restauração para os relacionamentos.

“Assim como o orvalho é frequente, assim também a união deve ser duradoura e jamais claudicar em sua ação em favor uns dos outros. Assim como o orvalho traz novo frescor a cada manhã, a união entre os irmãos remoça os relacionamentos e traz bênçãos para toda a família da fé”, diz.

Em quarto lugar, a comunhão entre os irmãos atinge os de perto e os de longe (Sl 133.3a). “… o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião…”. O Hermom é o monte mais alto de Israel. Fica no extremo norte do país. Seu cume é sempre coberto de gelo. Os ventos gelados que sopram na cumeeira dessa montanha levam uma brisa refrescante para os montes de Jerusalém, há mais de cento e cinquenta quilômetros ao sul.

“A comunhão entre os irmãos é como essa brisa refrescante que leva vida por onde passa, atingindo pessoas de perto e de longe. A comunhão entre os irmãos é abençoadora e sua influência reverbera até em lugares distantes”, frisa.

E por último, em quinto lugar, a comunhão entre os irmãos abre o caminho para a salvação de Deus (Sl 133.3b). “… ali ordena o Senhor a sua vida…”.  O pastor destaca a importância de estender a comunhão à todos, mesmo que estejam distantes.  “A vida de Deus é a própria realidade de salvação. Onde a vida de Deus está presente, aí há salvação. Uma igreja onde os irmãos vivem em união, aí há conversões genuínas e abundantes. A comunhão é a base da evangelização. Aqueles que chegam à uma igreja, nela não permanecem se aí não há relacionamentos saudáveis”, concluir.

A comunhão uns com os outros produz unidade, e a unidade é o que aperfeiçoa diversos aspectos da vida. Cristo tem prazer na comunhão da sua igreja, e por isso atua neste contexto.

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