O pastor Paulo Costa, ao sair de uma reunião em Paraguaçu Paulista (SP), teve uma visão e impediu um suicídio
O pastor do Ministério Ele Vive, Paulo Costa (25), ao sair de uma reunião em Paraguaçu Paulista (SP) teve uma visão. Paulo estava indo em direção a Assis (SP).
Ao passar pelo pontilhão que dá acesso à cidade de Paraguaçu Paulista (SP), Paulo avistou uma mulher. De início, o pastor achou que era uma visão de relance. Entretanto, segundo o pastor, o Espírito Santo disse para ele voltar.
“Quando eu voltei era mesmo uma mulher sozinha em lágrimas e soluços olhando para baixo pensando na pior decisão que se deveria tomar naquele momento. Cheguei meio calmo conversando com ela e distraindo, para tirá-la da beirada daquela ponte”, declarou.
Tudo aconteceu por volta de 19h35, no sábado dia 7 de setembro. Posteriormente,o pastor realizou uma postagem em seu Facebook.
“Eu segurava bem firme em seus braços e dizia que tudo daria certo na vida dela e que os momentos da vida são passageiros. Logo tudo se resolveria. Tentei consolar até que a família chegou ao local e a levaram para casa”, escreveu.
Além disso, o pastor expressou gratidão a Deus. “Louvo muito a Deus por ter passado e voltado naquele lugar, pois a depressão não é frescura, ela ia ceifar mais uma vida”, finalizou. Em uma exclusiva à Comunhão, o pastor revelou detalhes do ocorrido no sábado (7) de setembro e fez uma revelação surpreendente, além de deixar conselhos para a igreja cristã.
ENTREVISTA EXCLUSIVA
Comunhão – Como você realizou a abordagem à mulher? Quais palavras propriamente utilizou?
Pastor Paulo Costa – Logo quando voltei, desci do carro correndo e segurei nos braços dela. Ela estava prestes a se jogar. Disse a ela para não fazer aquilo, que a situação que ela estava vivendo era passageira e que logo tudo se resolveria, e que Jesus Cristo a amava muito. Disse ainda que não valeria a pena tomar aquela decisão para a vida dela.
Qual a importância das igrejas mediante a temática de suicídio?
Eu venci a depressão com 22 anos. Passei por uma fase muito difícil da minha vida. Confesso que através de ajuda de pessoas de Deus à minha volta e algumas ministrações e louvores e muitas orações, consegui entender que não estava sozinho. Eu venci e não foi sozinho, foi com a ajuda de Deus e de pessoas colocadas por Ele no meu caminho. E hoje, após ser curado e ter vencido essa guerra, tenho ajudado pessoas que enfrentam ou passam pela mesma situação.
E qual ressalva você faria aos cristãos sobre o tema?
O principal papel da igreja (Cristãos) é desenvolver trabalhos sociais com a ajuda psicológica dentro e fora da igreja. Essas pessoas precisam saber que estamos dispostos a lutar junto com elas.
LEIA MAIS
Setembro Amarelo: Combate ao Suicídio
Combate ao Suicídio: “Celebre a Vida”