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sexta-feira, 26 abril 2024

“Brasil não será porto seguro para crime”, diz Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, assume o cargo durante cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro fez um discurso firme e categórico nesta quarta (2) após assumir o cargo. Ele reiterou que suas prioridades são o combate à corrupção e violência.

Um plano anti-corrupção está sendo finalizado para ser enviado ao Congresso Nacional. Também deverá ser definida uma parceria de cooperação com os Estados para ampliar o sistema de segurança pública em todo país.

Moro afirmou que a população precisa ter confiança no governo e alertou que os desvios de recursos públicos atingem fortemente as camadas mais vulneráveis que dependem essencialmente dos serviços públicos. “Fazer a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo será nosso lema.”

Segundo o ministro, é preciso avançar de forma coletiva para dar mais segurança a todos. “Não podemos nos achar impotentes. Avançamos muito até aqui, mas podemos avançar mais para que o brasileiro, seja qual for sua renda, tenha o direito de viver sem o medo da violência ou de ser vítima de um crime nos níveis epidêmicos atualmente existentes”, disse.

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Ele também destacou as parcerias com outros países, que, segundo ele vão dar mais agilidade à identificação de ilícitos e seus autores. “Não deve ter porto seguro para criminosos no exterior e o Brasil jamais será porto seguro para criminosos”, afirmou.

Violência e combate à corrupção 

Uma das metas de Moro é combater à corrupção. Uma das propostas é proibir a progressão de regime para membros de organizações criminosas. O texto será enviado ao Congresso.

“Este foi o mais importante avanço institucional dos últimos anos. Pretendemos honrá-lo e igualmente beneficiar toda a população com uma justiça célere consolidando o avanço de maneira clara e cristalina na Constituição”, afirmou.

Para combater a violência, o ministro disse que vai colocar em prática ações de cooperativismo. Ele elogiou a implantação da intervenção federal na segurança pública do Rio, de fevereiro a dezembro de 2018.

“É um papel equivalente à intervenção federal do Rio de Janeiro. Substituindo ‘intervenção’ por ‘cooperativismo’”, disse. Para isto, o ministro acrescentou que quer estabelecer uma parceria com estados para incrementar o trabalho de inteligência e troca de informações.

Moro defendeu a implementação de ações federais para retomar o controle do Estado sobre as penitenciárias. Também destacou que está em estudo o incremento do banco de dados genéticos de condenados por crimes dolosos no Brasil, criado para facilitar a identificação de pessoas. Segundo Moro, o dinheiro do tráfico poderá ser usado em medidas de segurança ou investimentos para recuperação de dependentes químicos.

*Da Redação, com informações da Agência Brasil


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