Dos 72 senadores, 37 devem votar contrariamente à proposta e 31 favoravelmente.
Buenos Aires – O Senado da Argentina começa a discutir hoje (08) o projeto de Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez. A previsão é que a votação ocorra na quinta-feira (09). Primeiro, os senadores discutem a proposta em debate. Depois encaminham o projeto de lei para a votação.
Se aprovado, o texto segue para sanção do presidente argentino, Mauricio Macri. Apesar de sinalizar ser contrário à descriminalização do aborto, Macri indicou que pretende sancionar a matéria.
O assunto ganhou destaque no país nos últimos dias. Manifestações contrárias e favoráveis tomaram conta dos Argentinos. Foram várias manifestações pelas ruas da capital Buenos Aires.
Mas segundo levantamento de um dos principais jornais do país, o La Nacion, a Casa parece que está dividida. Dos 72 senadores, 37 devem votar contrariamente à proposta e 31 favoravelmente. Enquanto os demais estão indefinidos, ausentes e podem se abster.
Na Argentina, o Código Penal estabelece três causas para a prática do aborto legal: perigo de morte para a mulher gestante, ameaça à saúde e gestação resultante de estupro. Segundo o Ministério da Saúde do país, em 2016, morreram 245 mulheres grávidas e 43 em consequência de um aborto.
*Com informações da Agência Brasil