Eles aprendem a executar ações de triagem, recondicionamento, estoque, descarte e doação de equipamentos.
O Programa Computadores para a Inclusão que conserta computadores que não servem mais para uso em repartições públicas e que seriam descartados, estão sendo reaproveitados em escolas e bibliotecas, em ações de inclusão digital. Só nesta Semana Nacional das Comunicações, estão sendo entregues 590 máquinas.
Desde o início do programa, em 2004, mais de 12,3 mil alunos foram capacitados, 20 mil computadores foram recondicionados e doados a 1,4 mil pontos de Inclusão Digital localizados em 498 municípios em todo o Brasil. Mais de 1,1 mil toneladas de resíduos eletrônicos foram tratadas. A meta é entregar mais 20 mil computadores até 2023 e formar 13 mil pessoas nos CRC’s.
Todo mundo sai ganhando. Ganha a comunidade com um computador pronto pra uso e ganha quem atua nesse processo de recondicionamento. São jovens em situação de vulnerabilidade que são capacitados para fazer a manutenção desses equipamentos nos centros de recondicionamento de computadores (CRC’s) que funcionam em São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Triagem
A gerente operacional da ONG Programando o Futuro, que coordena o CRC do Distrito Federal, Kelly Cristina, os computadores passam por uma triagem. Os que têm condições de conserto, com a substituição de peças, entram na logística do recondicionamento.
Os que não têm condições são desmanchados, e as peças em bom estado são reaproveitadas em outros equipamentos. Segundo ela, o recondicionamento é feito por jovens de 16 a 24 anos que fizeram o curso de informática básica e montagem e configuração.