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terça-feira, 30 abril 2024

Não adianta correr!

Com tantos desastres ambientais acontecendo nestes últimos anos, por mais céticos que sejamos, não há um único ser humano que hoje tenha dúvidas de que nosso planeta está de fato passando por sérios problemas.

Por José Ernesto Conti

Outro dia, estava assistindo a um debate na TV que questionava, mais uma vez, a agonia do planeta Terra. Com tantos desastres ambientais acontecendo nestes últimos anos, por mais céticos que sejamos, não há um único ser humano que hoje tenha dúvidas de que nosso planeta está de fato passando por sérios problemas.

O que me chamou a atenção durante o debate foi a colocação de um dos ambientalistas de que estamos apenas no início dos desastres ambientais que a Terra experimentará. Apontava ele que já chegamos a um nível tal de degradação ambiental que o máximo que se pode fazer é postergar, entretanto, estamos em rota de colisão com as tragédias.

O fato de ele acreditar que as tragédias são inevitáveis me faz pensar em duas situações bem distintas que a Bíblia nos mostra. A primeira refere-se a Noé. Por 120 anos, todos os dias, Noé ia para a praça principal de sua cidade construir aquele monstrengo que ninguém sabia o que era, mas sabia para que era, ou seja, tudo vai ficar debaixo d’água, e a “única” tábua de salvação era aquela gerigonça que Noé estava construindo. Todos os dias, cada martelada que dava, cada tábua serrada, ecoava como uma mensagem profética: vai acontecer o maior desastre e a raça humana será destruída. Qual foi a consequência?
Riram e fizeram chacota dele.

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Por mais que Noé pregasse, menos acreditavam nele, até que a porta da arca foi fechada. Quando a chuva começou, entendeu tardiamente! É importante que se ressalte que, mesmo com toda a pregação e com a visível construção da arca, ninguém insinuava-se romanticamente para alguém para o desastre iminente. Será que existe aqui alguma semelhança com os desastres de hoje? Seriam as tragédias de hoje semelhantes às marteladas de Noé? Se for, que Deus nos ajude, mas tenho certeza de que não!

O outro fato que me chama a atenção são as profecias que há na Bíblia relativas à salvação ou à destruição do nosso planeta. De todas elas, uma me chama a atenção está em 2 Crônicas 7:13-14, quando diz que “se Deus não mandar a chuva e em seu lugar mandar a praga ou peste e se o povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.

Está claro que um retorno a Deus causa duas consequências diretas: a) perdão dos pecados (restauração da vida) e b) a terra será salva.

Se o tal ambientalista estiver certo e se dependermos da humanidade voltar-se para Deus para que a Terra não seja destruída, estamos ferrados! Só se aparecer um novo Noé. Caso contrário, é melhor sentar debaixo dos salgueiros, pendurar nossas harpas e chorar, não vai adiantar nem se esconder.

José Ernesto Conti é pastor da Igreja Congregação Presbiteriana Água Viva e engenheiro mecânico.

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