No país, a maioria da população é evangélica. Instituto Cristão diz que mudança na legislação coloca a liberdade de expressão em risco.
O Parlamento irlandês votou favorável para admitir novas regras sobre o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, no país. Foram 332 votos a favor e 99 contra para a liberação do aborto na Irlanda do Norte, além de 383 votos a favor e 73 contra para a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Com isso, tornaram a liberdade de expressão “vulnerável”, segundo Colin Hart, diretor do Instituto Cristão. Para ele, a liberdade de expressão será “largamente desprotegida” se as mudanças forem adiante.
Parte do Reino Unido, a Irlanda do Norte é conservadora e tem maioria evangélica. No entanto, não houve consulta popular para saber qual a opinião pública sobre a legislação aprovada que poder ser admitida no país cristão. Esse é o questionamento de Hart.
“Não houve nenhuma consulta e nenhuma consideração sobre como proteger aqueles que respeitosamente não concordam com a redefinição do casamento para incluir relações entre pessoas do mesmo sexo”.
Apesar disso, as leis ainda não podem entrar em vigor. O motivo das mudanças não terem efeito imediato é um pouco complicado. A Irlanda do Norte está sem Poder Executivo há dois anos. Por isso, as mudanças em relação ao aborto e ao casamento igualitário só terão efeito se o Executivo não for restabelecido até o dia 21 de outubro, impondo ao Governo britânico a introdução da respectiva legislação.
Vale lembrar que a República da Irlanda aprovou o casamento igualitário em 2015 e a legalização do aborto em 2018.
*Com informações de Christian Today
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