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sexta-feira, 26 abril 2024

FNP critica proposta para desoneração da folha de municípios

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Uma das críticas da entidade é o uso do teto populacional para definir os critérios para o benefício - Foto por: Marcelo Camargo - Agência Brasil

Proposta da Fazenda para a desoneração da folha previdenciária de municípios pequenos foi criticada pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP)

A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) criticou a proposta do governo para a desoneração da folha de pagamentos de municípios, que foi considerada injusta. O texto, articulado no Ministério da Fazenda, prevê limitação do benefício a cidades mais pobres e com até 50 mil habitantes, com alíquota reduzida de 14% neste ano e elevação gradual até 2027, quando retomaria o patamar de 20%.

Para a FNP, a proposta do governo é injusta por arbitrar um teto populacional, partindo do pressuposto que cidades mais populosas são ricas. A entidade também considera ruim o critério de atrelar ao tamanho das cidades um montante de receita corrente líquida (RCL) de até R$ 3.895 por ano, por entender que a RCL não mensura capacidade contributiva e inviabiliza a gradação de alíquota.

Outra crítica é a duração do benefício: a redução de alíquota previdenciária passaria a valer em 2024, fixada em 14%, e haveria elevação gradual de dois pontos percentuais por ano, até que em 2027 ela retomaria os atuais 20%. “Uma medida que vai na contramão da tendência das contas públicas locais, cada vez mais tensionadas pelo aumento cotidiano das demandas por políticas públicas”, diz a FNP.

De acordo com a entidade, a proposta atual é “severamente excludente” em relação ao texto que havia sido aprovado pelo Congresso e vetado pelo governo. “Prevalecendo essa proposta, apenas cerca de 1.100 municípios seriam beneficiados, diferentemente dos 2.500 apontados pelo governo”, diz.

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“A FNP reforça sua defesa de um modelo de escalonamento de alíquotas a partir da capacidade contributiva local, para todos os municípios vinculados ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS), sem cortes discricionários. Reafirma, ainda, sua postura de disposição ao diálogo para a construção de uma agenda federativa equilibrada e sustentável do ponto de vista socioeconômico e fiscal”, diz o texto. Com informações de Agência Estado

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