A Universidade Presbiteriana Mackenzie se pronunciou por nota: “Nada justifica a violência”
Por Priscilla Cerqueira
Durante os protestos realizados neste domingo, 4, em São Paulo, a sede da Universidade Presbiteriana Mackenzie, próxima à Avenida Paulista foi invadida e depredada. Máquinas e vidraças foram quebradas. A porta de entrada da recepção foi destruída. A instituição se manifestou por nota.
“A sede do Instituto Presbiteriano Mackenzie – IPM, à Rua da Consolação, na Capital paulista, foi alvo de atos de vandalismo e saques em meio às manifestações ocorridas no dia de ontem na região central da cidade.
O Mackenzie tem 150 anos de serviços prestados à educação, à cultura e, atualmente, também à saúde. Sempre praticou o respeito à democracia, às instituições e à liberdade de expressão. Por princípio, o IPM não compactua com atos dessa natureza. Nada justifica a violência”, diz a nota enviada à Comunhão.
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O ato ocorreu pacificamente durante maior parte do percurso, mas na rua da Consolação houve confronto entre um grupo de pessoas e seguranças da estação de metrô Higienópolis-Mackenzie.
O ministro da educação, que foi vice-reitor da Universidade, Milton Ribeiro também se pronunciou pelo Twitter. Ele disse estar “indignado” com a depredação.
“Registro minha indignação ao absurdo nas depredações da Universidade Presbiteriana Mackenzie em SP. Instituição sesquicentenária filantrópica que distribui anualmente milhares de bolsas de estudos a alunos carentes. Esquerda doentia e raivosa, desesperada pelo retorno ao poder”, escreveu o ministro.