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sexta-feira, 26 abril 2024

Documentário expõe o horror dos campos de concentração

Gulag_documentário
Foto: Reprodução

Inédito no Brasil, “Gulag, a história dos campos de concentração soviéticos” estreou recentemente no Curta!On, o streaming do canal Curta

Com imagens históricas e depoimentos de ex-prisioneiros ao longo de três décadas fazem parte de um documentário francês, inédito no Brasil. “Gulag – A História dos Campos de Concentração Soviéticos” conta a história de horror por trás dos campos de concentração dentro da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Dividido em dois episódios, filme conta a história dos campos que aprisionavam e puniam quem fosse considerado ameaça à ditadura vigente, sobretudo após a ascensão de Josef Stalin ao comando do Partido Comunista.

Segundo o documentário, criado em 2019 e que estreou recentemente no Curta!On (serviço de streaming do canal Curta!, disponível no Now), um em cada seis adultos soviéticos foi levado a um gulag, como eram chamados os campos de concentração na URSS.

Dentre os prisioneiros, estavam incluídos os membros de uma facção revolucionária rival ao grupo que assumiu o poder do país, religiosos e até outros socialistas revolucionários que, por algum motivo, discordassem da liderança do Partido Comunista.

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Gulag

Logo, o gulag se tornou uma verdadeira “indústria penitenciária”, e a mão de obra proveniente desses campos de concentração tornou-se elemento fundamental da economia soviética.

Durante a Segunda Guerra Mundial, conforme a União Soviética avançava com a chamada Cortina de Ferro, após a conquista de territórios antes dominados pelos nazistas, os gulags e as cidades que circundavam os campos — muitos deles na Sibéria — também ampliavam sua capacidade, recebendo cada vez mais pessoas de nacionalidades diversas, além de prisioneiros de guerra, tratados com ainda mais violência. Ao mesmo tempo, muitos eram liberados dos gulags para integrar o Exército Vermelho, lutando contra os países do Eixo e pela expansão da União Soviética.

Mesmo após o fim da guerra, o gulag foi mantido, recebendo outras centenas de milhares de soviéticos repatriados. Apenas com a morte de Stalin, em 1953, foi concedida uma ampla anistia, e o gulag perdeu uma parte considerável de seus prisioneiros. Os presos políticos que ainda restaram, começaram a organizar-se em revoltas que, aos poucos, foram minando o sistema.

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