A declaração é da futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, em entrevista ao programa da Rede Super, da Igreja Batista Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), diz pretende trabalhar em obras sociais.
A futura primeira-dama, Michele Bolsonaro participou de um bate papo no programa Sempre Feliz, da emissora evangélica, Rede Super de Televisão nesta quinta (22). Ela falou de sua vida com Deus, a conversão, a depressão e o serviço social na igreja.
A esposa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, é de Brasilia (DF). Ela conta que enfrentou a solidão no início do casamento, quando se mudou para o Rio.
“Eu casei e vim morar no Rio. E aqui foi bem complicado, eu saí da minha terra natal, a cultura daqui é bem diferente de Brasília, os hábitos, então isso me entristeceu um pouco. Mas eu entendi que a minha alegria vem do Senhor. Então, eu não comecei a colocar, a procurar ter alguma coisa para ser feliz. Eu comecei a entender isso, que independente da situação, minha alegria tinha que vir do Senhor.
“Isso mudou completamente a minha vida e eu me apeguei ao Senhor e eu entendi que eu tinha que olhar para ele e não para o homem, porque o homem é falho, eu sou falha. Então eu teria que me apegar a Ele, para que independente de qualquer eventualidade que tivesse na igreja, continuar firme no Senhor. Ele me curou e eu sou extremamente grata a Ele”, acrescentou.
Ministério e ação social
Na última quarta (21), Michele foi à Brasília (DF) pela primeira vez após a vitória de Bolsonaro na eleição. Em entrevista coletiva à imprensa ela disse que pretende atuar em projetos sociais a partir de janeiro de 2019.
A futura primeira-dama deu mais detalhes do que trabalho social que pretende fazer no governo. E revelou o desejo de trabalhar em missões no sertão nordestino.
“Há um tempo atrás eu comecei a pensar no sertão nordestino com muito carinho e eu comecei a conversar com o Senhor: ‘Pai, se o Senhor me der condições, um dia eu quero ajudar essas pessoas’. E eu fiz um trato com o Senhor no ano passado. Eu falei: ‘Senhor, se o Senhor permitir que o meu marido comande esta nação, eu quero fazer a diferença’, porque são palavras dele também. Se não for para fazer diferença, que o Senhor não permita. Então eu tenho certeza que tudo tem a mão do Senhor”, contou.
Michele se declarou apaixonada por obras sociais na Igreja. Um deles é o Ministério com surdos. Durante a entrevista chegou a se emocionar quando contou sobre como nasceu o desejo em seu coração de trabalhar nesta área. E enfatizou que tem boas propostas para portadores de deficiência e síndromes no Brasil.
“A Libras é muito mais que um idioma, é uma linguagem de amor. Porque eu não creio que quem aprenda Libras não seja para servir. Você aprende para poder ajudar outra pessoa, não é para benefício próprio. Nós temos propostas para a comunidade surda, temos propostas para portadores de deficiência e temos propostas para portadores de síndromes, porque uma coisa puxa a outra. E eu sei que é um chamado do Senhor para a minha vida”, afirmou.
Veja a entrevista
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