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quinta-feira, 25 abril 2024

Crise de ganância, Crise de fé

Quando vivemos pela fé, sempre confiando em Deus, sem saber como iremos receber dinheiro, a vida é sempre cheia de surpresas

Por Josué Campanhã

A crise do mundo atualmente não é econômica. É uma crise de ganância. Investidores começaram a ganhar dinheiro, e mesmo sabendo que os lucros eram artificiais não quiseram perder a sua parte real e continuaram a ganhar. Criaram a possibilidade do cidadão comum nos EUA também ganhar através da artificialidade. Com isto todos alimentaram sua ganância. A ganância de alguns que ganharam será paga agora por todos ao redor do mundo.

A crise de ganância é como uma infecção e a crise econômica é a febre. Não adianta dar remédio para a febre sem atacar a infecção. A crise de ganância foi gerada pela crise de fé. É possível ter fé numa porção de coisas, mas na verdade a fé verdadeira é depositada em Deus. A falta de fé em Deus faz com que as pessoas procurem alternativas para sua insegurança ou para sua ganância.

A crise econômica gera uma reação imediata: desespero, insegurança e ansiedade pelo futuro. Em lugar de depositar a fé em Deus e depender dele para atravessar a crise, as pessoas procuram soluções que podem ser geradas pela sua própria capacidade.

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Loren Cunningham e Janice Rogers no livro Fé e Finanças no Reino de Deus, mostram que existem alguns princípios sobre a fé que precisam ser relembrados.

Quando vivemos pela fé, sempre confiando em Deus, sem saber como iremos receber dinheiro, a vida é sempre cheia de surpresas. Quem ainda não vive pela fé, ao olhar para este tipo de coisa acha tudo muito estranho e até loucura.

Pássaros não vivem ansiosos, com a testa franzida de preocupação. A Bíblia diz: “Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos?” Essa é uma forma de provar para nós e para o mundo que Deus é real.

Muitos cristãos não conhecem por experiência a fidelidade de Deus com relação ao seu sustento. Parece que estão sempre perguntando à conta bancária: “Ó minha conta, você me permite dar essa oferta para Deus?” A fé em Deus é uma coisa líquida e certa.

Quando confiamos em Deus, a quantia não faz diferença. Se precisamos de dez reais e não os temos, parece que necessitamos de um milhão.

Não podemos confiar nos sistemas humanos. Precisamos sempre lembrar que dinheiro é só um papel impresso, e que todos os nossos recursos vêm de Deus.

A vida de fé se assenta totalmente no conhecimento que se tem de Deus.

Vale a pena viver pela fé? Tanto vale que quem o experimenta não acha mais graça numa vida comum. Viver pela fé é como caminhar numa corda bamba, mas seguro por Deus, uma emoção incrível.

Josué Campanhã é Pastor, escritor e diretor da Envisionar e da Sepal Brasil

Este artigo foi publicado originalmente em 15 de Janeiro de 2009 no portal da Revista Comunhão. As pessoas ouvidas e/ou citadas podem não estar mais nas situações, cargos e instituições que ocupavam na época, assim como suas opiniões e os fatos narrados referem-se às circunstâncias e ao contexto de então.

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