A peregrinação de milhões de cristãos do Brasil e de dezenas de países para Israel é vista pelo governo israelense não apenas como uma importante fonte de lucros, mas também como um possível ganho de capital político junto à ONU.
Autoridades israelenses enxergam nas caravanas de cristãos que vão a lugares considerados sagrados, como o rio Jordão (lugar onde Jesus Cristo foi batizado), Belém (atualmente na Palestina, ela é a cidade natal de Jesus) e Jerusalém (local de acontecimentos bíblicos relevantes, tando do Antigo, quanto do Novo Testamento), e outras localidades, como argumentos de que Israel precisa manter o domínio sobre esses territórios, que também são reinvidicados pelos palestinos.
“Ter vocês aqui é o melhor ataque e defesa que poderíamos ter”, disse o prefeito de Jerusalém Nir Barkat durante um evento anual de encontro com aliados cristãos. “Aproveitem a cidade de Jerusalém, e voltem para casa como embaixadores fortes do Estado de Israel e da cidade de Jerusalém”, pediu o político, segundo informações do CS Monitor.
Israel tem buscado apoio de países majoritariamente cristãos, como o Brasil, para obter aliados nas assembleias da ONU.