Para os seguidores de Jesus, a perseguição religiosa é uma realidade no país que aparece na 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024, elaborada por Portas Abertas
Por Patricia Scott
Estima-se que no Irã haja 300 mil cristãos. No entanto, para os seguidores de Jesus, a perseguição religiosa é uma realidade no país que aparece na 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024, elaborada por Portas Abertas. Por isso, propagar o Evangelho em território iraniano é um grande desafio.
Recentemente, dois cristãos foram presos pelas autoridades iranianas. Um deles é Shabeddin Shahi, conhecido como Shahab. Os amigos dele estão pedindo oração pela segunda audiência do cristão na Corte. O julgamento deve acontecer na 6ª seção da Corte Revolucionária de Karaj. Shahab foi notificado sobre a acusação em 11 de março. Ele teve prazo de cinco dias para comparecer à Corte.
Shahab se apresentou às autoridades. Agora, ele aguarda os interrogatórios e a audiência final. Não é a primeira vez que o cristão é preso. Acusado de “propaganda contra o regime islâmico”, o cristão cumpriu quatro meses de prisão de uma sentença proferida em 2019, sendo preso, novamente, em dezembro de 2023, com Milad Goodarzi e os irmãos Alireza e Amir Nourmohammadi.
Acusada de “ameaça à segurança nacional” por participar de organizações cristãs “sionistas”, as autoridades iranianas também sentenciaram a cristã Laleh Saati, de 45 anos, a dois anos de prisão. Isto ocorreu após ela retornar ao Irã para ajudar os pais que estavam com dificuldades em conseguir uma vaga em um asilo.
Laleh foi interrogada por aproximadamente três semanas. As atividades cristãs nas quais ela estava envolvida, como também o batismo no exterior foram consideradas provas do crime de “ameaçar a segurança nacional”. Em fevereiro deste ano, ela foi detida na casa do pai, na cidade de Ekbatan, no subúrbio da capital do Irã. Dali, ela foi levada para a prisão de Evin.
No dia 16 de março, Saati esteve em audiência. O juiz indagou a cristã por que arriscar estar de volta ao país, já que ela “participou de atividades cristãs fora do Irã”.
Segundo o advogado de Laleh, após os dois anos de prisão, ela ficará proibida de viajar por outros dois anos. O caso da cristã deixa claro os riscos enfrentados por refugiados quando precisam retornar ao Irã. Com informações Evangélico Digital