O objetivo da iniciativa é encorajar os consumidores a solicitarem que corporações, agências governamentais e outras organizações mudem as políticas e práticas
Por Patricia Scott
Crianças e adolescentes possuem fácil acesso à internet, que oferece muito conteúdo impróprio. Sem contar, que o universo virtual é um amplo ambiente que possibilidade o assédio e o abuso sexual de menores.
Em meio ao Maio Laranja, mês de enfrentamento e prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, o Centro Nacional de Exploração Sexual (NCOSE) divulgou a lista “The Dirty Dozen”. Ela expõe empresas que facilitam, permitem e lucram com este tipo de conteúdo que pode chegar às mãos das crianças.
O objetivo da iniciativa é encorajar os consumidores a solicitarem que corporações, agências governamentais e outras organizações mudem as políticas e práticas. É ainda uma boa ferramenta de orientação para os pais. A “The Dirty Dozen” destaca nomes como App Stores, Roblox, Instagram, OnlyFans, GitHub, Discord, Spotify, Twitter, Reddit, Kik, eBay, além de outros.
“Muitas vezes, são plataformas que usamos todos os dias. Podemos não perceber que elas têm políticas que permitem danos sexuais”, ressaltou o vice-presidente da NCOSE, Haley McNamara, em entrevista à CBN News.
Vale salientar que há uma explicação sobre o motivo de a empresa constar na lista. No caso do App Store, por exemplo, o problema está nas classificações etária. O site alerta que o App Store engana os pais sobre o conteúdo. Isto porque não adverte sobre os riscos e perigos dos aplicativos disponíveis.