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sábado, 27 abril 2024

Exposição fotográfica chama atenção para os cristãos perseguidos

Foto: Reprodução Evangelical Focus/X/Jaruissen

Como bloco de poder econômico, a União Europeia deve “responsabilizar todos os países para que os cristãos sejam livres” para praticar a religião, disse o deputado Bert-Jan Ruissen

Por Patricia Scott [Evangelical Focus] 

Uma mostra fotográfica sobre os cristãos perseguidos esteve em exibição no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica. Entre as fotografias havia a imagem impactante de um chinês, brutalmente enforcado pela polícia. Vale destacar que, conforme informação da Portas Abertas, há mais de 360 milhões de cristãos que enfrentam perseguição religiosa ao redor do mundo.

A inciativa da exposição foi da Missão Portas Abertas e da Fundação da Igreja Subterrânea (SDOK) com o apoio do eurodeputado cristão Bert-Jan Ruissen. O parlamentar, que é holandês, inaugurou a exposição com uma conferência que reuniu centenas de pessoas.

Durante o evento, Ruissen destacou que “a União Europeia (UE) afirma ser uma comunidade de valores, mas agora muitas vezes silencia sobre violações graves”. Ele salientou ainda que “as milhares de vítimas e as famílias devem poder contar com a ação da UE. Como bloco de poder econômico, devemos responsabilizar todos os países para que todos os cristãos sejam livres de praticar a sua religião”.

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Exposição fotográfica chama atenção para os cristãos perseguidos
O paramentar Bert-Jan Ruissen na abertura da exposição – Foto: Reprodução X/Jaruissen

Faz uma década, de acordo com Ruissen, que a União Europeia adotou diretrizes destinadas a proteger a liberdade religiosa, mas “muito no papel e muito pouco na prática”. O parlamentar acrescentou ainda que a UE “tem o dever moral de proteger esta liberdade de forma credível”.

Participante da conferência, Anastasia Hartman, da Portas Abertas, em Bruxelas, chamou atenção para a relevância de “fortalecer os cristãos subsaarianos e torná-los parte de uma solução para a complexa crise regional”. Ela ponderou que “a aplicação da liberdade de crença deve estar no topo da agenda, porque quando tanto os cristãos como os não cristãos veem as suas liberdades fundamentais protegidas, podem tornar-se uma bênção para toda a comunidade”.

Já Jelle Creemers, que é diretora do Instituto para o Estudo da Liberdade de Religião ou Crença da Faculdade Teológica Evangélica (ETF) de Leuven, na Bélgica, observou que “a política da UE em promover a liberdade religiosa não deve se limitar apenas às questões individuais de liberdades. Segundo ela, a União Europeia “deve também desempenhar um papel crucial no combate à injustiça, no apoio ativo às comunidades ameaçadas e servir como uma base sobre a qual as pessoas possam florescer”.

 

 

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