Reunião de Donald Trump com Kim Jong-Un marcada para amanhã é uma oportunidade de orar pela Igreja Perseguida da Coreia do Norte
Segundo a ONG Portas Abertas, mais de 300 mil cristãos na Coreia do Norte não tem liberdade de religião. E ainda sobrem ameaças por conta de sua fé cristã. Muitos precisam esconder sua fé e se encontrar sob sigilo. E mais de 50 mil deles estão presos em campos de trabalhos forçados.
Há relatos de cristãos que conseguiram fugir do país. Um desses casos é o de duas irmãs que perdeu o pai em um campo de trabalho forçado na Coreia do Norte. As moças, 17 e 20 anos, que não tiveram suas identidades reveladas por conta de retaliação, conseguiram cruzar o rio para a China de mãos dadas.
Segundo o relato de um missionário da Missão Portas Abertas, a mãe das moças ficou presa em um desses campos, mas foi liberta. Ela conseguiu fugir e hoje vive com as filhas na Coreia do Sul. “Quando conversamos com ela sobre suas experiências no campo de trabalhos forçados, ficou claro que o que ela testemunhou foi traumático demais para discutir em detalhes”, afirma o missionário.
Nesta terça-feira (12) acontece o encontro histórico dos presidentes norte-coreano, Kim Jong-Un, e americano, Donald Trump. Cristãos no mundo inteiro estão sendo conclamados para orar pelos evangélicos perseguidos no país. Coréia do Norte lidera a Lista Mundial de Perseguição.
*Com informações da portas Abertas
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