Ainda há profissionais da imprensa presos, feridos e desaparecidos, segundo dados do Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ), divulgados nesta segunda-feira (6).
Por Cristiano Stefenoni
Além dos soldados, idosos, mulheres e crianças, a guerra de Israel contra o Hamas já matou 36 jornalistas, além de ter oito presos, oito feridos e três desaparecidos desde o início dos conflitos, em 7 de outubro, segundo dados do Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ), divulgados nesta segunda-feira (6).
Do total de jornalistas mortos, 31 são palestinos, quatro israelenses e um libanês. O caso mais recente foi a morte do ex-funcionário da Palestina TV, Mohammed Abu Hatab, que teve sua casa destruída por um míssil israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
“O CPJ está investigando todos os relatos de jornalistas e trabalhadores da mídia mortos, feridos ou desaparecidos na guerra, incluindo aqueles feridos quando as hostilidades se espalharam pelo vizinho Líbano. Há numerosos relatos de outros jornalistas mortos, desaparecidos, detidos, feridos ou ameaçados”, informou a organização por meio de nota.
Vale ressaltar que, na semana passada, a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) apresentou uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra cometidos contra jornalistas palestinos, em Gaza, e contra um jornalista israelense que cobria o ataque do Hamas às comunidades de Israel. “O documento também faz menção à destruição intencional, total ou parcial, das instalações de mais de 50 meios de comunicação em Gaza”, disse o RSF. Com informações da Agência Brasil
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