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quarta-feira, 1 maio 2024

FGV: confiança de serviços completa 5 meses de quedas

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O ciclo de quedas na taxa básica de juros, a Selic, e a redução do endividamento das famílias não parecem garantir uma resiliência no setor no próximo ano - Foto por: Fernando Frazão - Agência Brasil

Em dezembro, Índice de Expectativas (IE-S) teve redução de 4,8 pontos, regredindo ao menor nível desde janeiro

A queda de 2,4 pontos no Índice de Confiança de Serviços (ICS) na passagem de novembro para dezembro significou o quinto mês de recuos consecutivos, na série com ajuste sazonal, para 92,0 pontos. Trata-se do menor nível desde março de 2023, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o ICS diminuiu 1,6 ponto.

“Após um ano de resiliência do setor de serviços, o fim de 2023 ratifica a perda de fôlego disseminada entre seus segmentos. A confiança caiu pelo quinto mês seguido, influenciada por um pessimismo quanto ao futuro dos negócios”, avaliou Stéfano Pacini, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Segundo Pacini, o ciclo de quedas na taxa básica de juros, a Selic, e a redução do endividamento das famílias não parecem garantir uma resiliência no setor no próximo ano. Porém, os serviços prestados às famílias mantêm nível de expectativas mais altas do que os demais segmentos do setor, completou.

Em dezembro, o Índice de Situação Atual (ISA-S) encolheu 0,2 ponto, para 96,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) teve redução de 4,8 pontos, para 87,2 pontos, menor nível desde janeiro.

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No ISA-S, o item que mede a situação atual dos negócios recuou 0,6 ponto, para 97,6 pontos, enquanto o volume da demanda atual subiu 0,3 ponto, para 96,2 pontos. No IE-S, o componente que mede a demanda prevista nos próximos três meses encolheu 6,2 pontos, para 86,0 pontos, e a tendência dos negócios nos próximos seis meses recuou 3,1 pontos, para 88,6 pontos.

Segundo a FGV, o resultado de dezembro reforça a perda de fôlego do setor de serviços nos últimos meses de 2023. O quarto trimestre terminou com queda de 3,5 pontos na confiança em relação ao terceiro trimestre do ano.

“Após um período de recuperação da atividade e resiliência do setor de serviços, o último trimestre do ano reflete a perda de fôlego na confiança do setor”, reafirmou Pacini.

A coleta de dados para a edição de dezembro da Sondagem de Serviços foi realizada com 1.466 empresas entre os dias 1º e 26 do mês. Com informações de Agência Estado

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