O renomado escritor sintetiza 5 formas de pedir perdão. Dependendo da pessoa, uma ou duas podem ser mais eficazes na reconciliação
Por Carolina Leão
“Com frequência, amar significa se desculpar — vez após vez”. Essa frase foi extraída do livro “As 5 Linguagens do Perdão”, da editora Mundo Cristão, escirto por Gary Chapman, autor das famosas “5 Linguagens do Amor”.
Gary Chapman, após entrevistar milhares de pessoas para chegar à conslusão de que, assim como a lógica das 5 linguagens do amor, também existem 5 aspectos fundamentais quando se trata de perdão. O autor defende que, dependendo da pessoa, uma ou duas linguagens podem ser mais eficazes na reconciliação.
“O segredo dos bons relacionamentos consiste em aprender a linguagem do perdão mais apropriada à outra pessoa e se dispor a expressá-la”, defende Gary Chapman.
No livro, o autor detalha cada uma das 5 linguagens e explica com clareza sua aplicação. Resumidamente, essas linguagens são:
1- “Sinto muito” – Manifestar arrependimento
Nessa linguagem, é preciso não simplesmente expressar um “sinto muito” como que “da boca para fora”. O autor esclarece que esse aspecto consiste em uma expressão real de arrependimento ao dizer isso, em uma frase completa. Por exemplo: “eu sinto muito por ter agido dessa forma”, em vez de somente “Sinto muito”.
2- Aceitar a responsabilidade e admitir um erro
Nesta linguagem se aplicam frases como: “Eu errei”, “eu não deveria ter feito isso”, que são manifestações de responsabilidade sobre o erro, uma confissão, reconhecimento de que realmente agiu errado.
3- Oferecer reparar o prejuízo
Aqui, vale perguntar: “o que eu posso fazer para reparar o erro?”. Não apenas pedir desculpa, mas se oferecer para corrigir.
4- “Quero mudar” – Arrependimento genuíno
Nesta linguagem, é preciso demonstrar o desejo de mudança, de procurar não agir mais de determinada forma.
5- “Será que lá no fundo…” Pedido de perdão
Essa linguagem é a verbalização de que você precisa ouvir o perdão da outra pessoa. Como: “você poderia me perdoar?”, reconhecendo formalmente a valorização do perdão.