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quinta-feira, 25 abril 2024

Consumidor brasileiro começa a ter um pouco mais de confiança para as compras, de acordo com pesquisa

Foto: Divulgação

O Índice Nacional de Confiança (INC), que mede a tendência de consumo da população, subiu um ponto entre os meses de julho e agosto, fechando em 74

Por Agência Estado

O funcionamento menos restritivo do comércio em todo o Brasil, o avanço da vacinação e a estabilidade do número de casos de Covid-19 começam a deixar o consumidor um pouco mais disposto a ir às compras. O Índice Nacional de Confiança (INC) de agosto, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), subiu um ponto em relação a julho, fechando em 74.

A boa notícia para todos é que a curva é ascendente desde maio. Naquele mês, o número era de 66. Em junho saltou para 69 e na sequência para 73. Só que o consumidor, apesar disso, permanece cauteloso. A explicação é simples. O INC está melhor, mas ainda no campo pessimista (abaixo de 100). O alento é que o último registro otimisma (com 100 pontos) ocorreu somente em janeiro de 2020, período em que ainda não havia pandemia.

A pesquisa encomendada junto à Behup ouviu 1.597 pessoas, pertencentes a todas as classes sociais, localizadas nas cinco regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

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“Apesar de não estarmos ainda em um campo otimista da confiança, as pessoas já conseguem enxergar um futuro melhor, porque a população começa a levar uma vida um pouco mais próxima daquela que existia antes da pandemia”, disse Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da Associação Comercial de São Paulo.

O Centro-Oeste e o Nordeste foram as únicas regiões que apresentaram queda na confiança em agosto. A primeira foi de 91 para 88 e a outra de 65 para 64.

“Existem ainda muitas variáveis para que o INC fique no campo positivo; por isso não há muita expectativa neste momento de que isso ocorra brevemente”, afirmou Ulisses. “Precisamos sair da pandemia e alcançarmos também maior estabilidade econômica e política no País”, explicou.

Conforme dados da pesquisa, apesar de a confiança registrar crescimento, a economia do País ainda vai mal. Do total de entrevistados, 56% dizem estar muito insatisfeitas com a vida que levam hoje e 47% dos entrevistados falaram também que atravessam situação financeira ruim ou muito ruim.

No geral, também diminuiu a percepção negativa das famílias em relação ao trabalho. A pesquisa registra 45% dos brasileiros achando que o desemprego vai aumentar. O número é alto, mas é menos negativo do que em julho. No último mês, 51% diziam que as pessoas perderiam o emprego em um futuro próximo.

A pesquisa INC vai de 0 a 200 pontos e mede a visão e a segurança da população em relação ao País, às finanças do brasileiro e prevê o comportamento destas pessoas na hora da compra.

O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP) de agosto, um recorte do Estado de São Paulo do INC, registrou crescimento maior que o da pesquisa nacional. O número ficou em 73, mas o crescimento foi de quatro pontos em relação a julho.

Foram entrevistadas 881 pessoas na capital, região metropolitana, litoral e interior. A taxa de referência e a metodologia para mensurar a confiança do paulista seguem o mesmo critério do estudo nacional. Isso significa que o ICCP também vai de 0 a 200 e que foi aplicado o mesmo questionário do INC para os entrevistados no Estado de São Paulo. A margem de erro desta pesquisa é de 3% para mais ou para menos.

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