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quinta-feira, 2 maio 2024

‘China é a maior ameaça’, diz Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa

Foto: Reprodução

Os participantes do evento acreditam que a liberdade religiosa não é apenas um direito humano fundamental, mas também uma importante questão de política externa

Por Patricia Scott

Esta semana, os participantes da Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa 2023 estão reunidos em Washington, nos EUA. O objetivo é chamar a atenção para aqueles que estão sendo perseguidos devido à fé.

Eles acreditam que a liberdade religiosa não é apenas um direito humano fundamental, mas também uma importante questão de política externa. “Os Estados Unidos devem continuar a ser uma voz para os sem voz que são perseguidos por suas crenças”, afirmou o deputado Mike McCaul (R-TX) durante a sessão de abertura da Cúpula da IRF.

“Os Estados Unidos devem continuar a ser uma voz para os sem voz que são perseguidos por suas crenças”, afirmou o deputado Mike McCaul (R-TX) durante a sessão de abertura da Cúpula da IRF.

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Já o deputado Jim McGovern (D-MA) enfatizou que “em nosso mundo tão diversificado, a menos que o direito à liberdade religiosa exista para todos, ele não existe verdadeiramente para ninguém”,

McCaul e McGovern, co-presidentes honorários do evento no Congresso, expressaram preocupação mútua sobre o aumento da perseguição religiosa em todo o mundo. “Os países onde as liberdades religiosas estão sob ataque são frequentemente os locais de repressão e de instabilidade como normas”, disse McGovern.

Já McCaul ressaltou que proteger a liberdade religiosa não é apenas fazer o que é certo, é também uma questão de segurança nacional. “Ao resolver o conflito, podemos ajudar a prevenir o terrorismo no país e no exterior. À medida que as liberdades religiosas avançam, o conflito retrocede”,

O ex-embaixador-geral para liberdade religiosa internacional, Sam Brownback, disse que esta questão desempenha um papel significativo nos eventos globais atuais. “Pegue a Ucrânia agora. Os ucranianos separando uma Igreja Ortodoxa Ucraniana da Igreja Ortodoxa Russa foi uma das coisas que levaram Putin a se mudar. Ele não queria que a Ucrânia saísse do mundo russo”.

Aliada da Rússia, a China, no entendimento de Brownback,  representa a maior ameaça internacional à liberdade religiosa. “É um regime autoritário, que busca expandir seu modelo e exportar sua tecnologia para isso”. Ele espera que a cúpula ajude a levar a liberdade religiosa para o próximo nível, tornando-a uma prioridade em todos os escalões do governo.

O Dr. Yang Jianli, do Citizens Power Initiatives for China, culpa o Partido Comunista. “Em última análise, a razão pela qual a China não tolera todas as fés é porque o PCCh deseja substituir a necessidade humana de adoração por uma religião substituta centrada no Partido”.

Ele acredita que as evidências são claras. O mundo só precisa olhar para o que aconteceu com os uigures, tibetanos e outras religiões, para ver Pequim erradicar sistematicamente qualquer um que não esteja completamente de acordo com uma lealdade centrada no partido. Jianli pediu aos governos mundiais que condenem esse comportamento da mesma forma que se uniram contra Putin.

Com informações CBN News 

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