Em maio, a proibição ocorreu, porque as autoridades alegaram que a utilização das Sagradas Escrituras não era adequada para a idade dos estudantes
Por Patricia Scott [Fox News]
No norte de Utah, nos EUA, o distrito escolar de Davis reconsiderou a decisão de remover a Bíblia das escolas de ensino fundamental e médio. A decisão foi divulgada pelas autoridades, na última terça-feira (20), que consideraram as Escrituras Sagradas apropriadas para os alunos.
Isso ocorreu após 70 membros do conselho escolar votarem por unanimidade. Por isso, a Bíblia estará disponíveis em todas as bibliotecas das escolas. Anteriormente, um grupo de pais havia protestado contra a retirada da Bíblia dos colégios.
A vice-presidente do Conselho Distrital, Brigit Gerrard, destacou que “a magnitude do valor da Bíblia como obra literária supera qualquer violência ou palavrões que possam estar contidos no livro”. Segundo o conselho escolar, um comitê de apelação, baseado na avaliação dos padrões da comunidade, considerou que a Palavra de Deus tem “valor significativo e sério para menores que supera o conteúdo violento ou vulgar que contém”.
Entenda o caso
Em maio, a proibição ocorreu, porque as autoridades alegaram que a utilização da Bíblia não era adequada para a idade dos alunos. A determinação de reavaliar a utilização da Bíblia aconteceu em resposta à lei estadual de “materiais sensíveis”, aprovada em 2022.
Essa lei permite que os residentes contestem livros encontrados em escolas e bibliotecas que eles acreditam ser inapropriados. Segundo o pedido apresentado, a Bíblia é “um dos livros mais cheios de sexo que existem”.
Na petição, o grupo de pais da organização “Utah Parents United” afirmava que havia ficado de fora “um dos livros mais cheios de sexo: a Bíblia” ao destacar os esforços dos pais para remover livros sobre sexo, gênero e raça crítica das escolas. “Você sem dúvida descobrirá que a Bíblia não tem valores sérios para menores, porque é pornográfica de acordo com nossa nova definição”, argumentaram os pais.