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sábado, 27 abril 2024

Bancada evangélica reage à MP das apostas esportivas

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A medida visa regulamentar as plataformas de apostas online no Brasil, o que os parlamentares consideram uma “afronta”

Por Patricia Scott

Uma medida provisória (MP) que visa regulamentar as apostas esportivas online no Brasil, na última terça-feira (25), foi editada pelo governo federal. Agora, a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) está organizando uma forte resistência. A iniciativa governamental, que prevê uma alíquota de 18% para a prática, integra o pacote de arrecadação proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que é membro da bancada evangélica, ressaltou que o governo deveria combater os jogos de azar em vez de taxar essa prática considerada por ele prejudicial, especialmente para aposentados e pessoas mais pobres. Segundo o parlamentar, a bancada será contrária à legalização das chamadas “bets”, plataformas de apostas online que estão ganhando fama entre os internautas brasileiros.

“Vamos colecionando as afrontas. Na eleição, vamos relembrar o povo evangélico”, disparou Cavalcante, em entrevista ao Metrópoles.

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O deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) também disse que a MP é uma “afronta” à fé evangélica, segundo reportagem da CNN Brasil. Ele afirmou ainda ser contra qualquer tipo de jogo de azar. O parlamentar revelou, inclusive, não ter sido comunicado, anteriormente sobre a medida. Vale salientar que Cezinha é próximo ao governo.

Na Câmara dos Deputados, a bancada evangélica conta com 130 deputados. A FPE busca apoio de parlamentares católicos e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No entanto, a MP precisa apenas de maioria simples para ser aprovada.

No Senado, a bancada evangélica também é contrária o Projeto de Lei dos Jogos. A proposta tem como foco legalizar, com regras rígidas, os jogos de azar no Brasil. Na visão dos parlamentares evangélicos, tais práticas viciam, acarretando uma série de problemas para a sociedade, como também comprometer a renda familiar.

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