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quarta-feira, 1 maio 2024

Ator de “Deus não está morto 3” participa de pré-estreia no Brasil

David A R White durante pré estreia do filme "Deus não está morto". Foto: Paulo Tauil

David A. R. White fala sobre “Deus Não Está Morto – Uma Luz na Escuridão” e  da importância da igreja em apoiar o cinema cristão. “Se a igreja não apoia, aí tem um buraco”, diz

Por: Rafael Ramos

A pré-estreia do filme Deus não está morto: Uma luz na escuridão aconteceu no último mês de agosto, no Rio de Janeiro. Com mais de duas décadas dedicadas ao cinema cristão, o americano David A. R. White, de 48 anos, esteve no Brasil divulgando a terceira temporada do filme, que começou em 2014. O segundo título foi lançado em 2016.

Intérprete do Reverendo Dave Hill nos três longas, o novo título traz agora personagem no centro da história. É quando um incêndio criminoso destrói a igreja que ele dirigia no campus de uma universidade. Algo que desencadeia uma batalha entre Dave e seu antigo amigo Thomas Ellsworth (Ted McGinley), o presidente da universidade.

“Deus Não Está Morto – Uma Luz na Escuridão” traz de volta antigos personagens já conhecidos pelo público, que conferiu os dois filmes anteriores. E levanta a questão sobre a relevância da igreja na sociedade.

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Em entrevista exclusiva à Comunhão, o ator, produtor e também sócio da Pure Flix, empresa que detém grandes títulos lançados no Brasil como “Você Acredita? (2015)?”, falou sobre a expectativa para o projeto, que irá virar uma série de TV. E também adiantou algumas novidades do filme sobre o resgate dos jovens na caverna da Tailândia. Confira!

Ator de "Deus não está morto 3" participa de pré-estreia no Brasil
David A R White e equipe 360 WayUp (Foto: Paulo Tauil)

 

 

 

 

 

 

Desde o início já havia a pretensão de transformar “Deus Não Está Morto” em uma trilogia ou as coisas foram acontecendo meio que por acaso?

A gente sempre quis fazer três filmes na verdade, mas não esperávamos que o prinerio fosse fazer o sucesso que fez (o filme arrecadou mais de 140 milhões de dólares no mundo), mas, de qualquer forma, a gente estava planejando outros dois filmes.

Na trilogia você dá vida ao Reverendo Dave Hill que fazia pequenas pontas no primeiro filme. Já em “Deus Não Está Morto 2” ele ganha mais destaque e agora é o protagonista de “Deus Não Está Morto – Uma Luz na Escuridão”. O que o público pode esperar desse personagem quando for conferir o filme nos cinemas?

O Reverendo Dave sempre estava meio que ao lado das pessoas e as ajudando a fazerem o que tinham que fazer, mas acho que em nossas vidas há aquele momento em que o foco vem pra nós e esse foi o momento de ele estar no foco das atenções.

Um dos pontos que os três filmes toca é a intolerância religiosa. Acredita que esse é o grande desafio da igreja no século atual?

Eu acho que tem dois lados nessa história com a intolerância religiosa onde sempre separa o Estado da igreja. Nesse filme a gente faz a pergunta: “A Igreja é relevante hoje? Tem propósito da igreja existir?” e também paralelo a isso tem uma história individual de muitos personagens.

Em uma das entrevistas sobre o filme, você disse que ele não é sobre os cristãos contra os vilões, mas sobre dois lados diferentes que não estão ouvindo uns aos outros. Acredita que o segredo é a igreja parar de ver o outro como vilão, mas abrir um diálogo justamente com quem pensa diferente?

A gente trabalhou para que a história do filme seja orgânica e autêntica. Realmente a vida não tem vilão, a vida tem circunstâncias. Quando o Reverendo Dave fala que “Deus é bom o tempo todo e o tempo todo Deus é bom”, isso é verdade porque, quando todas as circunstâncias vêm, não há vilão. Quando entendermos isso, vamos trazer pessoas que pensam diferente e fazer a diferença por meio do amor de Cristo.

Há muita similaridade de “Deus Não Está Morto” com o filme “Crash – No Limite (2004)” ao trazer histórias de vida que se entrelaçam ao longo do que é contado na tela. Vimos muitos personagens do primeiro filme sendo desenvolvidos no segundo e outros retorando para o terceiro. Há a possibilidade de que personagens que não foram tão bem desenvovlidos no primeiro – como o caso da jovem muçulmana – voltem em outras sequências?

Sim e no momento estamos trabalhando na série “Deus Não Está Morto” para a TV e a Ayisha (a jovem muçulmana do primeiro filme interpretada por Hadeel Sittu, que é expulsa de casa por causa de sua fé em Cristo) é uma das protagonistas desse projeto.

Como você vê a evolução e o amadurecimento da indústria do cinema cristão antes conhecida por produções de qualidade questionável e hoje é até estrelada por grandes artistas como visto em “Maria Madalena (2018)” que contou com Rooney Mara e Joaquin Phoenix no elenco?

Eu acho que o filme sobre fé (faith film) é um gênero e a gente acabou sendo parte desse início para trazer e desenvolver esse gênero. Eu fico muito feliz e essa conquista é por causa de pessoas que estão lá assistindo e que nos apoiam como um gênero real e a qualidade vai melhorando por causa dos resultados.

O que é mais desafiador: ser diretor, produtor ou ator?

Todos são grandes desafios e não interessa o que faça. Eu creio que somos chamados por Deus para sermos excelentes no que fazemos. Assim como você é excelente no que faz, eu espero ser excelente no que faço também.

E quais são os próximos projetos da Pure Flix após “Deus Não Está Morto – Uma Luz na Escuridão”?

Estamos com expectativa para o filme “Sansão” que estreia em breve e estamos felizes que também vai estrear aqui no Brasil (o filme tem estreia marcada para 27 de setembro deste ano e conta com Taylor James e Caitlin Leahy como protagonistas). A gente também vai lançar a sequência de “Invencível”, o filme dirigido por Angelina Jolie em 2014, além de muitas outras produções. Nós lançamos de quatro a seis filmes nos cinemas por ano e a gente está juntando as peças do filme sobre os meninos da Tailândia.

O que pode adiantar sobre esse projeto (a Pure Flix conseguiu os direitos para transformar o resgate dos 12 meninos em uma caverna na Tailândia)?

O roteirista que está fazendo é o mesmo do filme do Tom Hanks – “Sully: o herói do Rio Rudson (2016)” – e estamos acertando todos os direitos. Como esse é um filme muito grande, iremos contar com outra produtora. Ainda não sei se vou atuar no filme porque sempre depende de como estará o roteiro, se eu sentir que posso dar um bom serviço ao projeto e também como vai estar a minha a agenda.

E qual a importância da igreja apoiar o cinema cristão principalmente a estreia de “Deus Não Está Morto – Uma Luz na Escuridão” no próximo dia 30 de agosto?

É muito importante esse apoio da igreja primeiramente porque o filme é feito para ela, é feito para fortalecer os irmãos e para levantar o coração e o espírito deles e, da igreja, o filme vai para todo mundo, mas, se a igreja não apoia, aí tem um buraco. “Deus Não Está Morto – Uma Luz na Escuridão” traz um tópico muito relevante tanto para o Brasil quanto para os EUA e alcança a parte mais escura da divisão política das nossas nações e alcança os nossos jovens que são o futuro.

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