23.8 C
Vitória
sexta-feira, 26 abril 2024

Wesley Vieira: trocou a pistola pela Bíblia

ex_traficante
Foto: Reprodução

Ex-assaltante, Wesley Vieira foi alvejado com 10 tiros, ficou paraplégico, mas sobreviveu, conheceu a Cristo, virou presbítero e conta testemunho

Uma história surpreendente e o que Deus pode fazer na vida de uma pessoa que entrega sua vida para Ele. A História de Wesley Vieira, 35 anos, representa uma realidade que ceifa a vida de centenas de jovens todos os anos no Brasil, que é a criminalidade. O ex-assaltante conheceu a Cristo e virou um missionário.

Condenado por roubo, Wesley passou por oito presídios no estado de São Paulo. Foi detido durante uma perseguição policial após roubar dois veículos, onde levou dez tiros. Ficou paraplégico.

Ainda hoje com duas balas alojadas nas costas, perdeu baço e pâncreas, não tem mais um dos rim e o que tem só corresponde a 70%. O dano foi bastante severo, pois também perdeu parte do fígado e seu estômago precisou ser reconstruído.

Alerta para jovens

Livre após cumprir 3 anos de prisão em regime fechado, Wesley tem levado seu testemunho pelo Brasil como presbítero da Assembleia de Deus. E alerta os jovens sobre o perigo e a vida de ilusão que o mundo do crime oferece.

- Continua após a publicidade -

Hoje ele se intitula como “garçon” de Deus, por servir fielmente o Reino do Senhor. Uma das coisas que enfatiza é: “O falso glamour do crime, como mulheres, dinheiro e reconhecimento, é pura ilusão”.

Hoje ele é casado, pai de 4 filhos e uma enteada, atua como presbítero da Assembléia de Deus no ministério Belém. Ele diz “Há cinco anos minha esposa tem o marido que ela sempre sonhou.”

Ele sobrevive com a venda de trufas e DVDs gravados com o seu testemunho, contando tudo que viveu na vida do crime. Ele afirma que enquanto vivia nesse mundo, sua vida era de muita luxúria e ostentação, chegando a gastar 13 mil numa única noite com festas.

Testemunho

Wesley conta que tem várias lembranças ruins do passado. Uma delas é que chegou a ficar 15 horas sem comer e beber na sua primeira transferência de presídio em viagem para Marabá paulista, em SP.

“O diabo deu e tirou tudo, e quase perdi minha vida. Não enxergava um palmo na frente da cara. Vejo esses moleques emocionados, eles não sabem o que espera por eles. Lá é onde o filho chora e a mãe não ouve. Ele é induzido pelo funk ostentação, que mostra que o jovem da periferia só tem valor com um tênis de marca, relógio e corrente de ouro no pescoço.

“A realidade da cadeia é dura. O que eu vi de jovem na prisão chorando no dia de visita, falando ‘mãe, pelo amor de Deus, me tira deste lugar’. Mas aqui fora não respeitam pai e mãe. Acham ultrapassados para direcionar a vida deles, mas nunca é tarde para mudar”, concluiu.

*Com informações de Uol

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

- Publicidade -

Matérias relacionadas

Publicidade

Comunhão Digital

Publicidade

Fique por dentro

RÁDIO COMUNHÃO

VIDA E FAMÍLIA

- Publicidade -