Hugo Gomes viveu um verdadeiro milagre após ser diagnosticado com cinco tumores no cérebro, um quadro de hidrocefalia e enfrentar dois comas: “Deus do impossível”, declarou
A história do educador físico Hugo Gomes, de 27 anos é um milagre. Ainda na adolescência ele recebeu um diagnóstico de anemia e depois desencadeou cinco tumores no cérebro. Além de um quadro de hidrocefalia. Entrou em coma duas vezes, mas Deus reverteu a situação.
O diagnóstico dos tumores e o quadro de hidrocefalia não foram suficientes para paralisar os sonhos de Hugo.
História de milagre
Hugo era jogador de futebol na categoria de base do Cruzeiro, em Belo Horizonte (MG). Em julho de 2005, com 13 anos, ele foi diagnosticado com anemia. Passou a perder a força física aos poucos, sendo impedido de praticar o esporte e fazer outras atividades rotineiras.
Além de ver a força do corpo diminuir, Hugo estava perdendo peso e sentia frequentes dores de cabeça. “Eu não tinha forças nem para olhar para cima. Era como se houvesse um peso em cima dos meus olhos”, disse ao programa Prova Viva, exibido pela Rede Super de Televisão na última quarta (4).
Próximo ao Natal, em dezembro de 2005, ele foi diagnosticado hidrocefalia e cinco tumores cerebrais denominados germinoma. Um tumor de células germinativas raro. “Meu chão desabou. Na hora eu pensei: minha carreira como jogador acabou. Eu vou morrer, porque eu não sei a gravidade desses tumores. Para mim era o fim”, contou.
Hugo foi internado no Hospital das Clínicas, em Belo Horizonte, para a primeira cirurgia de implantação de uma válvula, que controla o fluxo do líquor nos ventrículos cerebrais.
Quimioterapia
No início de 2006, Hugo começou o tratamento de quimioterapia, mas enfrentou mais um desafio. “Na terceira dose da quimioterapia eu não aguentei. Foi meu primeiro quadro de coma”, disse.
Os pais, familiares e amigos de Hugo se uniram em um clamor. Os médicos diziam que o rapaz permaneceria “vegetando”, mas ele despertou depois de 58 dias em coma. Hugo continuou o tratamento com algumas dificuldades, já que o cateter que se conecta à válvula era frequentemente entupido e precisava ser trocado.