A vice-diretora da Rede Evangélica Suíça (RES), Stéphane Klopfenstein, disse que a violação à liberdade religiosa atinge todo o país
Por Patricia Scott
Na Suíça, a Igreja Evangélica de Cologny entrou com uma ação no Tribunal Federal, no último dia 7 de fevereiro. A instituição tem o apoio da Rede Evangélica do país na denúncia de violação à liberdade religiosa, tendo em vista a negativa para a realização de batismos no Lago de Genebra. O prazo legal estipulado para um parecer é de 30 dias após a notificação.
A vice-diretora da Rede Evangélica Suíça (RES), Stéphane Klopfenstein, salientou que a violação à liberdade religiosa não é apenas local, referindo-se ao cantão de Genebra. Segundo ela, tem acontecido em alcance nacional.
“Desde a lei do secularismo no Cantão de Genebra em 2019, não houve jurisprudência. Desejamos, portanto, que o Tribunal Federal tome uma posição e questione o regulamento de aplicação desta recente lei”, destacou Klopfenstein.
Ela pontuou ainda que “pedir autorização prévia para batismos vai longe demais. Qualquer associação não cristã não precisa pedir para se reunir em espaço público. Esperamos que o Tribunal Federal diga que isso é uma violação da liberdade religiosa”.
A lei do secularismo pretende eliminar as práticas religiosas da vida pública, o que não é aceitável, de acordo com a RES. A implementação de uma legislação que regula a liberdade religiosa na região limitaria as manifestações evangelísticas e a exposição da fé em Jesus.
A prática de batismos em espaços públicos é antiga na Suíça. Caso o Tribunal Federal Suíço se oponha à petição, a RES e a Igreja Evangélica têm o direito de recorrer ao processo judicial europeu.
Com informações Evangeliques Info