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quinta-feira, 2 maio 2024

Rússia expande comércio com a China para conter sanções ocidentais

Segundo relatório, Moscou aumentou as importações de tecnologias críticas para sua guerra na Ucrânia, incluindo semicondutores e microchips da China

O comércio entre a China e a Rússia disparou no ano passado, fornecendo uma tábua de salvação para a economia russa e mostrando os limites das sanções ocidentais, de acordo com um novo relatório da organização não governamental (ONG) Free Russia Foundation, com sede nos Estados Unidos.

Somente no ano passado, o comércio entre ambos os países alcançou US$ 99 bilhões de março a setembro, um aumento de US$ 27 bilhões em comparação com o mesmo período de 2021. “Como os EUA, a UE e o Reino Unido reduziram as operações com a Rússia, a China emergiu como o parceiro comercial mais importante do país por uma ampla margem”, analisa a Free Russia Foundation.

Segundo o relatório, Moscou aumentou as importações de tecnologias críticas para sua guerra na Ucrânia, incluindo semicondutores e microchips da China. No total, teriam sido importados US$ 2,45 bilhões em chips no ano de 2022, aumento de 34% em relação ao ano anterior, apesar das sanções ocidentais direcionadas a esse comércio.

Ao mesmo tempo, o aumento das compras de exportações russas pela China, impulsionado pelas vendas de energia, mais do que compensou as quedas dos principais parceiros comerciais ocidentais, incluindo os EUA, o Reino Unido e alguns países da União Europeia, aponta a Free Russia Foundation.

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O relatório da entidade analisou mais de 40 milhões de entradas de registros alfandegários obtidos por um provedor terceirizado, oferecendo uma “visão granular” do comércio da Rússia. Após imposição de sanções ocidentais, o acesso a esses dados foi dificultado pelo governo russo e, para produzir o relatório, a Free Russia Foundation comparou com as últimas estatísticas oficiais do país – de janeiro de 2022 – e as operações de seus parceiros comerciais no ano passado.

As autoridades comerciais russas e chinesas não responderam aos pedidos de comentários.

Com informações Agência Estado

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