Conheça a história da escritora cristã que se dedicou ao evangelho e ainda inspira pessoas
Por Carolina Leão
Elisabeth Elliot (1926-2015) foi uma escritora cristã e considerada uma das mulheres mais influentes do século XX; não somente isso, mas é uma inspiração até os dias atuais com suas contribuições literárias. Ela foi esposa, mãe, missionária e escritora, cujos livros e sua história impactaram e continuam impactando vidas.
Ela foi missionária no leste do Equador junto ao seu marido, Jim Elliot, que faleceu junto a outros quatro missionários durante esse período no local, e deixou Elisabeth e uma filha de 10 meses. Posteriormente, ela se casou de novo, e o marido faleceu pouco tempo após o casamento.
Elisabeth Elliot permaneceu por alguns anos no Equador, até que se mudou para os Estados Unidos onde suas vivências puderam ser compartilhadas com diversos cristãos por meio de palestras e da escrita de seus livros.
Além de ser um exemplo de vida em termos de fé, persistência e obediência a Deus, Elisabeth também deixou às próximas gerações um legado com seu testemunho e seus livros, inclusive, um deles, sobre o sofrimento, chamado “O sofrimento nunca é em vão”; tema que, por motivos como a perda de pessoas tão importantes, a deram vivência para falar.
Em vida, Elisabeth Elliot pôde encorajar muitas pessoas, mas ela lembrava que era tão necessitada quanto qualquer outra pessoa e encorajava-as. Certa vez, em uma entrevista, ela testemunhou: “Muitas vezes, os jovens – estudantes universitários, estudantes do ensino médio – vêm até mim e eles dizem: ‘eu realmente quero fazer a vontade de Deus, e realmente quero conhecer a Deus. Agora, como você chega lá?’ Você sabe, eles pensam que estou aqui em cima em algum tipo de pedestal que eles têm que lutar para chegar, e como eu cheguei lá? E eu tento mostrar a eles que ainda estou aqui no jardim de infância lutando da mesma maneira que eles estão. Mas você faz a próxima coisa que Deus está lhe dizendo para fazer…”
Elisabeth Elliot também é uma referência no tema feminilidade, com seus títulos sobre pureza, sexualidade, casamento e sobre uma visão cristã a respeito de ser mulher. Alguns de seus títulos já traduzidos para o português pela editora Fiel são: “Uma vida de obediência”; “Como meus pais nutriram a minha fé”; “O sofrimento nunca é em vão”; “Deixe-me ser mulher”; e “Através dos portais do esplendor”, sendo, este último, a história que conta como foi a morte de seu primeiro marido, junto a outros quatro missionários.
Sinopse
Em fevereiro de 1952, cinco missionários enfrentam o desafio de levar o evangelho às tribos indígenas nas florestas do leste do Equador. Seu alvo principal era os Auca, a tribo mais resistente ao contato com os missionários, devido à história de violência e opressão por parte do invasor branco. Seria possível levar uma mensagem de perdão e reconciliação a tal povo? Os missionários acabam sendo assassinados pelos indígenas, gerando questionamentos que ainda hoje são debatidos.
Nesses tempos em que o objetivo maior das pessoas parece muitas vezes limitar-se a um cristianismo confortável, essa história nos faz pensar no próprio sentido da vida e da morte, da fé genuína e da entrega irrestrita aos propósitos de Deus.
Com informações de: Editora Fiel
