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quinta-feira, 2 maio 2024

Projeto feminino da F1 projeta inclusão de mulheres no grid

Diretora de projeto feminino da F-1 projeta inclusão de mulheres no grid em dez anos - Foto: Fórmula E
Diretora de projeto feminino da F-1 projeta inclusão de mulheres no grid em dez anos - Foto: Fórmula E

A última mulher que largou no grid da Fórmula 1 em uma disputa de corrida foi a italiana Lella Lombardi, no GP da Áustria de 1975

Diretora da F1 Academy, campeonato feminino de monopostos que começa a ser disputado neste final de semana, a britânica Susie Wolff espera ver mulheres no grid da Fórmula 1, mas não tão cedo. Em entrevista ao The Guardian, ela disse que prevê a inclusão de pilotas na mais popular categoria do automobilismo apenas daqui a uma década.

“Eu acredito que vai levar de oito a dez anos para isso acontece Isso não é apenas porque não temos talentos femininos e não temos aquelas que evoluem no esporte, mas também porque percebemos que chegar à F1 é incrivelmente difícil. É difícil para todos os pilotos do sexo masculino. São apenas 20 vagas no grid e por isso vai demorar”, afirmou.

Susie Wolff competiu na Fórmula Renault e na Fórmula 3. Mais tarde, foi contratada como pilota de desenvolvimento da Williams e participou de treinos entre 2014 e 2015, tornando-se a primeira mulher a participar de um fim de semana de Fórmula 1 desde 1992, quando Giovanna Amati participou de três classificatórias e não conseguiu vaga nas corridas. Susie é esposa de Toto Wolff, proprietário e diretor executivo da Mercedes, e já foi chefe de Felipe Massa na Fórmula E.

A última mulher que largou no grid da Fórmula 1 em uma disputa de corrida foi a italiana Lella Lombardi, no GP da Áustria de 1975. Ela e a compatriota Maria Teresa de Filippis são as duas únicas mulheres que participaram de corridas da categoria. O longo período sem pilotas fez a direção da F-1 desenvolver iniciativas em busca de maior inclusão.

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A F1 Academy é um passo para tentar alcançar o objetivo de ter mulheres correndo entre os homens num futuro não tão próximo. “Uma mulher na F1 não vai acontecer da noite para o dia, preciso administrar as expectativas. Mas, acho que essa base e tudo o que podemos alcançar com a F1 Academy a médio e longo prazo pode ser o verdadeiro impulsionador da mudança no esporte e foi isso que me levou a dizer: ‘Conte comigo'”, afirmou Susie Wolff.

A primeira edição do campeonato feminino começa a ser disputada neste final de semana, em paralelo ao GP do Azerbaijão da Fórmula 1. A etapa inaugural da nova categoria será disputada neste final de semana, em Spielberg, na Áustria.

Com informações Agência Estado

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