Givanildo é professor de Química. Ele não começa uma aula sem antes orar com os alunos. Ação acontece em uma escola pública do Pará. Professor tem o apoio da diretoria da escola.
Em setembro deste ano o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas pode ser confessional. Isso significa que as aulas podem seguir os ensinamentos de uma religião específica. Mas a disciplina é facultativa.
Muitos professores comemoraram. É o caso de Givanildo Moreira, que é professor de Química em uma escola pública de Marabá, no Pará. Ele ficou feliz com a novidade. E já está colocando em prática.
Givanildo têm contribuído para espalhar o Evangelho. Uma das ações é orar antes de iniciar as atividades na sala de aula. “A gente sempre faz rodas de conversa, damos as mãos e oramos. Nunca começamos um projeto sem antes colocar Deus em primeiro lugar. Mostramos essa importância de um Deus que fez tudo por nós. Cristo foi até a cruz. Nós temos levado essa mensagem para os jovens”, diz.
O professor tem apoio da diretoria da Escola. Por lá, a maioria dos educadores é cristão. “A escola é um espaço cultural, onde recebemos alunos de diversas religiões. É um lugar onde se deve cultivar o respeito para com o próximo, independente da sua religião. O papel principal da escola, além do ensino e aprendizagem, é incluir também a questão do respeito ao próximo, porque isso é algo salutar para a vida desse aluno”, diz Surama Cunha.
E os alunos também participam. E até defendem a importância da presença de Deus no ambiente escolar. “Principalmente nos debates sobre criacionismo e evolucionismo, é onde geralmente nós temos mais contato com a teoria criacionista e falamos sobre Deus. Então, os momentos de debate e defesa das teses, apresentação de argumentos, todas essas coisas corroboram para que estejamos, de certa forma, ajudando os nossos colegas a conhecerem um pouco sobre o nosso Jesus tão maravilhoso”.