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domingo, 28 abril 2024

Problemas da indústria incidem em juros, tributos e demanda

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Os principais problemas enfrentados pela indústria continuam sendo a demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros altas - Foto: Pixabay

Sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) reúne a opinião de empresas do setor industrial sobre os principais entraves da atividade no país

Os principais problemas enfrentados pela indústria continuam sendo a demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros altas (25,3%). É o que mostra Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com dados do terceiro trimestre e divulgada nesta quinta-feira, 19.

Segundo a entidade, é normal que esses fatores sejam citados como os de maior impacto na atividade industrial. A novidade é que, no trimestre, houve um recuo de até seis pontos porcentuais nas citações quando comparado com o segundo trimestre do ano.

A demanda interna insuficiente foi apontada por 33,9% das empresas entrevistadas, um recuo de 3,1 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior. O segundo problema mais reportado pelos empresários industriais foi a alta carga tributária, com 32,6%.

Entre o segundo e o terceiro trimestre, no entanto, esse porcentual teve um recuo de 1,1 p.p nos apontamentos. Em terceiro lugar nas assinalações, as elevadas taxas de juros, com 25,3%, uma queda de 6 pontos porcentuais ante o trimestre anterior. A CNI atribui essa melhora no indicador ao ciclo de cortes na Selic, iniciado em agosto deste ano.

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Por outro lado, os porcentuais de outros entraves elencados pelos empresários industriais tiveram aumento, como a competição desleal (alta de 1 p.p, para 16,5%) e falta ou alto custo de trabalhador qualificado (alta de 0,5 p.p, para 16,1%).

“Na pesquisa, é solicitado que o empresário marque até três itens que constituíram problemas reais para a empresa e, com isso, esses outros dois figuraram ali na quarta e quinta posição”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

A Sondagem foi realizada entre os dias 2 e 13 de outubro, sendo entrevistadas cerca de 1.700 empresas de pequeno, médio e grande porte. Com informações de Agência Estado

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