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quinta-feira, 2 maio 2024

Obesidade afetará 50% da população mundial até 2035

Obesidade afetará 50% da população mundial até 2035 - Foto: Samuel Ramos/Unsplash

O estudo ressalta que a obesidade se associa ao desenvolvimento de diversos problemas cardiovasculares, renais, gastrointestinais

Em pouco mais de uma década, mais da metade da população mundial (51%) viverá com obesidade ou sobrepeso. É o que estima o atlas da World Obesity de 2023, divulgado recentemente pela ONG World Obesity Federation.

Segundo a estimativa, em 2035 haverá cerca de 4 bilhões de pessoas terão um índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25 kg/m². Em 2020, 38% da população mundial era obesa ou estava com sobrepeso.

“Esses dados são preocupantes porque a condição de obesidade segue em escala crescente em todo o mundo. Há uma necessidade urgente de se pensar e repensar na adoção de medidas de prevenção e tratamento mais assertivas para combater a obesidade, a curto, médio e longo prazos”, afirmou o cirurgião do aparelho digestivo Gibran Sassine.

Na avaliação do médico, é preciso que ações eficazes sejam incorporadas às políticas públicas de saúde no sentido de promover um tratamento que ajude a erradicar o problema.

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“E isso precisa ser feito muitas frentes: escola, unidades de saúde, programas de saúde da família, sempre focando na importância da alimentação saudável, prática de exercícios e no direcionamento a tratamentos medicamentosos e cirúrgicos, a depender da necessidade de cada paciente. Se não forem tomadas medidas para combater a obesidade, em pouco tempo haverá um número muito grande de pessoas adoecidas em razão do excesso de peso, principalmente entre as pessoas de baixa renda”, alertou Sassine.

E pelo fato da obesidade ser um problema passa pela esfera comportamental, o médico cirurgião também ressalta que é preciso que o paciente tenha consciência da gravidade dessa condição e esteja disposto a buscar ajuda.

Obesidade afetará 50% da população mundial até 2035
Gibran Sassine é cirurgião do aparelho digestivo – Foto: Assessoria

“Felizmente, a medicina trouxe avanços importantes no tratamento da obesidade, mas por mais eficientes que sejam, é necessário que haja uma mudança de hábitos, que muitas vezes não é fácil. Por isso, a recomendação é que haja um tratamento multidisciplinar, para que corpo e mente estejam alinhados em prol do objetivo de perder peso”.

 

Vale lembrar que a obesidade está associada ao desenvolvimento de diversas doenças, como problemas cardiovasculares, renais, gastrointestinais. O excesso de peso corporal também é fator de risco para diversos tipos de câncer, como de mama, colorretal, endométrio e outros. Há estudos que associam a obesidade a, pelo menos, 12 tipos de neoplasias malignas.

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