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sábado, 27 abril 2024

Não rotular as relações amorosas é um conceito da geração Z

Nascidos entre 1995 e 2010, esses jovens estão descobrindo novas formas de satisfazer esses desejos de modo que se encaixe melhor nas suas vidas

Por Lilia Barros

O namoro moderno mudou ao longo do tempo, até tornar-se uma série delicada (às vezes complicada) de “primeiros passos” para jovens. Pesquisas demonstram que a postura da geração Z frente ao namoro e ao sexo mudou com relação às gerações anteriores. Eles adotam uma abordagem bastante pragmática sobre amor e sexo e, por isso, não priorizam compromissos românticos da mesma forma que as gerações anteriores. Eles estão descobrindo novas formas de satisfazer esses desejos e necessidades com formas que se encaixem melhor nas suas vidas.

Muitos priorizam suas trajetórias pessoais, como carreira profissional, faculdade, viagens e outras atividades de interesse particular. Esta mudança gerou um novo termo em inglês – situationship (algo como “estar em uma situação”), que descreve exatamente a área cinzenta entre a amizade e o relacionamento amoroso. E os especialistas afirmam que a popularidade deste estágio do namoro, que é difícil de definir e acabou designado pelo termo “situação”, disparou entre a geração Z.

Valores de família

Para a pastora Maria Cristina Pires Nunes, do Rio Grande do Sul, essa postura “está muito ligada aos valores e princípios errados das famílias, pois uma criança que não é instruída nos princípios corretos, que não tem bons exemplos em casa de um casal equilibrado, acabam não tendo carinho, comunicação, limites. E ai, essa geração quer se sentir amada e valorizada através do sexo e acabam trazendo tantos problemas para si mesmo, formando outras famílias desestruturadas por quererem um sexo fora do casamento, que foi criado para ser uma bênção debaixo da aliança do matrimônio”.

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A pesquisa

Em entrevistas com 150 estudantes de graduação, a professora de Sociologia Lisa Wade, da Universidade Tulane, nos Estados Unidos, observou que a geração Z é mais relutante a definir o relacionamento ou mesmo admitir que deseja seu progresso.

Wade afirma que sua pesquisa demonstrou que “esconder as cartas não é algo exclusivo dos jovens de hoje em dia”, mas a geração Z está mais disposta a ocultar seus sentimentos. “Os jovens diriam que os relacionamentos os distraem dos seus objetivos educacionais e profissionais – e que é melhor não se comprometerem demais, para não sacrificar sua própria trajetória de vida por outra pessoa”, afirma Wade.

Encontrar o amor nos tempos atuais traz uma série de desafios. A pandemia, por exemplo, mudou completamente a forma como as pessoas conhecem parceiros e namoram. E a mudança em larga escala para o namoro online também traz suas próprias dificuldades.

Com informações de News Brasil

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