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sexta-feira, 26 abril 2024

Não desaprenda a amar!

Não deixe que o aumento da maldade diminua a temperatura do seu amor

Por Lilia Barros

As Escrituras dizem que por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará. E que nada nem ninguém pode nos separar do amor de Cristo. Mas como se equilibrar nessa corda de risco e segurança sem esfriar ou abandonar o amor a Deus e ao próximo?

Por causa das provações e perseguições vindas de fora, e das apostasias e falsos profetas de dentro, o amor de muitos a Cristo e à sua doutrina, e de uns aos outros, esfriará. É o que Jesus alertava quando falou aos seus discípulos (Mateus 24).

Por outro lado, em Cristo encontramos o mais pleno apoio em todos os aspectos das nossas vidas por causa do seu amor que é capaz de nos manter seguros não obstante as adversidades da vida. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (Rm. 8:31-39). A interrogação na primeira frase mostra que o homem sem o amor de Cristo está irremediavelmente perdido.

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Jesus não disse que esfriaria o amor de um ou de outro, mas o amor de quase todos. E em relação a tudo, à verdade, a tudo que se refere a Deus e ao outro. Estamos desaprendendo a amar. A Igreja ama menos do que amou um dia. E quanto menos se ama a Deus mas outros tipos de amor são atingidos, como amor pelo cônjuge, pelos filhos, pelos pecadores, pela igreja, pelo próximo e por si mesmo. É o amor transformando-se a cada dia que passa numa pedra de gelo.

O amor da humanidade é inconstante e às vezes até interesseiro, mas o de Cristo não (Jo 13:1). Não existe força maior que o amor de Deus. E não corresponder a este amor, é a maior ingratidão que o ser humano pode cometer, mas é possível resgatar este sentimento, essa atitude.

O pastor Fernando Arêde, do Rio de Janeiro, acredita que situações como o sofrimento, a pandemia, o medo da guerra e a insegurança podem favorecer o esfriamento do amor cristão mas a oração é capaz de nos reconectar a ele. “A base do primeiro amor é a oração, é o que traz de volta o primeiro amor e a comunhão.

“Quando surgiu a possibilidade de nos reunirmos novamente em culto, a santa preguiça apareceu e muitos ficaram acomodados. As igrejas devem despertar a membresia com encontros novos envolvendo famílias em momentos de confraternização e comunhão com os irmãos. É preciso chamar de volta ao convívio”.

Como o amor se esfria?

Abandonando abertamente a fé (Mt 24:10)
Corrompendo a fé das pessoas (Mt 24:11);
Sendo indiferentes a respeito da fé (Mt 24:12)

Como manter o amor quente?

Mas o que perseverá até o fim, esse será salvo (Mt. 24.13)
Não se deixar levar por falsos mestres (Gl 3.1)
Se desviar dos que promovem escândalos (Rm 16:17)
Não se assustar com os sinais dos tempos (Mt 24:6)

Como saber se estou seguro nesse amor?

Permanecendo do lado de Deus (Rm 8:31)
Escapando da condenação eterna (Rm 8:32)
Sendo justificado por Deus (Rm 8:33)
Porque o seu amor está guardado em Cristo (Rm 8:39)

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