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quinta-feira, 2 maio 2024

Na Estrada com Thalles Roberto

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"Aprendi muito durante o período em que trabalhei no meio secular. O profissionalismo e a seriedade são marcas fortes no meio onde me formei musicalmente." - Foto: Divulgação

A história de Thalles Roberto da Silva na música começou quando ele, ainda menino, passou a fazer parte de um coral na igreja que frequentava

Consagrado em 2010 como a revelação do ano na música gospel, Thalles confirma o seu propósito no seu quarto trabalho pela Graça Music. Lançado no final de 2011, o projeto “Uma história escrita pelo dedo de Deus”, composto por CD e DVD, é o primeiro registro ao vivo do trabalho solo do cantor mineiro, que adquiriu experiência profissional no meio secular, onde ficou por alguns anos, retornando para o meio evangélico – onde reassumiu a sua verdadeira missão: levar a Palavra em suas canções.

“Uma história escrita pelo dedo de Deus” é resultado de uma apresentação feita por Thalles no dia 30 de julho de 2011, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte. Na ocasião, um público de mais de cinco mil pessoas pôde conferir de perto o talento do cantor e compositor, emocionando-se com louvores que falam de paz e do encontro com o Senhor.

O disco tem produção musical do próprio Thalles, com o apoio do produtor Jordan Macedo. Na direção do DVD, Alex Passos trabalha a parceria com Marko Costa, responsável pela direção de fotografia. Lançado como álbum duplo, o repertório do CD possui 23 canções, entre inéditas e regravações. A apresentação contou também com três participações especiais: André Valadão, Gabriela Rocha e o pequeno Victor Aguiar, saxofonista que Thalles conheceu durante um de seus shows.

O cantor define a gravação do DVD como um dos momentos mais emocionantes de sua carreira. “Já no início de 2012 quero começar a rodar o Brasil todo e fazer muitos eventos com esse projeto. Também quero nesse ano, se Deus quiser, gravar um CD e DVD para as crianças. Elas amam o Thalles e eu tenho que fazer isso”, contou.

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Uma história verdadeiramente escrita pelo dedo de Deus

A história de Thalles Roberto da Silva na música começou quando ele, ainda menino, passou a fazer parte de um coral na igreja que frequentava. “Meu pai era pastor e regente do coral de nossa igreja, a Sara Nossa Terra. Nossa casa acabava sendo uma extensão do templo, pois a Palavra e a música estavam em nós o tempo inteiro”, lembra.

Na adolescência, Thalles montou uma banda e tocava não só em sua igreja, mas em outras denominações também. Dono de um talento incomum para a música, ele começou a ser procurado pelo seu trabalho e, sedento por aprimorar seus conhecimentos no meio musical, partiu para o mercado, chegando inclusive a integrar o time da banda pop secular Jota Quest, por cinco anos, e a trabalhar com diversos outros artistas. Apesar de ter aprendido muito profissionalmente, nesse período Thalles acabou se desligando da Igreja, e abandonou seu trabalho como ministro de louvor.

“Aprendi muito durante o período em que trabalhei no meio secular. O profissionalismo e a seriedade são marcas fortes no meio onde me formei musicalmente. Não foi nada bom pra minha vida espiritual, mas para minha formação musical foi muito positivo. Tenho liberdade dentro da música”, conta Thalles.

Quase sete anos depois, o cantor começou a sentir falta da presença de Deus em sua vida. “Comecei a sentir falta da igreja, da comunhão, de Deus mesmo, sabe. Mas não saí do meio onde eu estava. Continuei assim por um período, até que o Senhor me deu um ‘ultimato’. Após um show em Brasília, avisei ao meu produtor que não ficaria mais. O chamado de Deus era mais forte. Ninguém entendeu minha atitude. Deixei uma situação aparentemente confortável para viver na dependência de Deus, e, com certeza, fiz a melhor opção da minha vida”, relata.

O retorno ao Pai

Aos poucos, Thalles começou a freqüentar os cultos na Igreja Batista de Lagoinha e foi restabelecendo sua comunhão com o Senhor. As propostas para voltar não paravam. Tempos depois, Thalles voltou a compor e recebeu um convite especial. “A Mariana Valadão me disse que iria gravar um novo CD. Eu já tinha algumas músicas e apresentei a ela. Ela gostou de algumas e, para minha surpresa, três delas entraram no repertório. Foi um presente de Deus pra mim”, lembra.

“Eu voltei a cantar músicas que falam de Deus porque eu voltei a viver Deus intensamente. Música é verdade. Se você canta e não vive o que está cantando, ela não alcança o coração das pessoas. Voltei a cantar para Deus porque esse é o meu chamado. Eu tinha que voltar”, acredita Thalles. Mas fazer esse caminho de volta não foi fácil. “Quando voltei pra casa do Pai, senti muita resistência de muitas pessoas em acreditar que eu estava realmente na presença de Deus. Isso doía muito, uma vez que eu esperava só abraços e festa. Mas dou graças a Deus por isso, porque foi exatamente o ponto onde eu encontrei forças e venci. Não foi fácil”, complementa.

Em 2009, o cantor teve a oportunidade de gravar seu primeiro disco. “Eu estava vivendo a vontade de Deus pra mim, Seus planos, não os meus, e então surgiu a oportunidade de gravar meu primeiro CD. Fiz tudo com toda a minha alma. Logo depois, o meu produtor, Alex Passos, apresentou o projeto à direção da Graça Music. Daí, começaram as conversas e, hoje, faço parte dessa família”, diz o cantor. O sucesso se revelou já no seu primeiro trabalho, “Na Sala do Pai”, que em poucos meses ultrapassou a casa das 50 mil cópias vendidas, e rendeu ao cantor seu primeiro Disco de Ouro.

Quando questionado sobre a diferença entre fazer músicas para o meio secular e o trabalho que faz agora, Thalles é categórico em seu propósito. “A música que eu canto hoje tem duas finalidades: adorar a Deus e salvar quem está no pecado. A música que eu faço hoje é profética, liberta e cura. Antes, era só música”, defende.

Todas as experiências foram importantes para que Thalles se tornasse o profissional de qualidade que é hoje. “Muita coisa aconteceu em todos esses anos. Tudo que vivi foi muito importante. Destaco tudo porque como numa grande construção cada pedrinha tem seu valor, tudo que vivi tem um valor de aprendizado”, reconhece o cantor.

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