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sábado, 27 abril 2024

Milei diz que deve levar 2 anos para acabar com a inflação

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Em entrevistas, o economista foi questionado sobre o tempo que levaria para cumprir sua promessa de acabar com a inflação - Foto: Reprodução/Twitter

Em suas medidas econômicas já anunciadas, Milei também ressaltou que pretende realizar uma correção fiscal de 15% do PIB

A inflação elevada que atinge a economia argentina deve levar cerca de dois anos para ser derrotada, afirmou o presidente eleito do país, Javier Milei, nesta semana. Milei ainda prometeu executar um “choque de ajuste” nas contas públicas com o objetivo de encerrar 2024 em um quadro de equilíbrio fiscal.

Em uma série de entrevistas para rádios horas depois de ter triunfado na disputa eleitoral de domingo, 19, o economista foi questionado sobre o tempo que levaria para cumprir sua promessa de acabar com a inflação, que atingiu 142,7% na variação anual em outubro. “Se você parar hoje com a emissão monetária, esse processo levará entre 18 e 24 meses”, afirmou Milei. Quando questionado sobre em que níveis a inflação estará até então, o futuro presidente enfatizou que precisa desse prazo para “destruí-la”.

Reforma do Estado

Seu primeiro passo será empreender uma forte reforma do Estado que incluirá privatizações, afirmou. “Tudo o que puder estar nas mãos do setor privado vai ficar nas mãos do setor privado”, afirmou, e apontou entre as empresas a serem privatizadas a petrolífera YPF e os veículos de comunicação estatais.

Milei observou que, antes de privatizar a empresa de petróleo YPF, “o primeiro é preciso reestruturá-la” e “racionalizar” sua estrutura. A empresa foi estatizada em 2012, durante o mandato da então presidente Cristina Fernández de Kirchner, que hoje é vice-presidente. O libertário culpou o “deterioração da empresa” ao kirchnerismo, a variante esquerdista do peronismo que esteve no poder na maior parte das últimas duas décadas.

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Em suas medidas econômicas já anunciadas, Milei também ressaltou que pretende realizar uma correção fiscal de 15 pontos porcentuais do Produto Interno Bruto (PIB). O futuro presidente, no entanto, afirmou que os mais pobres não serão afetados pelas reformas e que o impacto principal recairá sobre a classe política. “2025 vai ser brilhante, com uma taxa de inflação caindo e os salários voando em dólares”, afirmou. Com informações de Agência Estado

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