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terça-feira, 30 abril 2024

Mais um cristão deixa a prisão no Irã

Foto: Article 18

Como parte das ações do governo para reverter a imagem negativa, em menos de cinco meses, cinco cristãos ganharam a liberdade

Por Patricia Scott 

Mais um cristão é liberto da prisão no Irã, país que está na 8ª posição na Lista Mundial da Perseguição (LM)) de 2023 elaborada por Portas Abertas. A decisão é resultado da comemoração do 44º aniversário da Revolução Islâmica no Irã, de acordo com a organização Article 18. Durante a celebração, todos os anos, os líderes iranianos escolhem alguns prisioneiros para receberem o perdão do Estado.

Em fevereiro, dois seguidores de Jesus deixaram a prisão. Um deles é Hadi Rahimi, de 33 anos, conhecido como Moslem, que deixou o presídio de Evin, capital do Irã. Ele ganhou a liberdade no último dia 15 de fevereiro. Como outros cristãos, Por organizar uma igreja doméstica, Hadi foi acusado de “ameaçar a segurança nacional” e “propagar o cristianismo zionista”.

Moslem faz parte da Church of Iran, do pastor Yousef Nardakhani. Ele foi condenado com outros quatro cristãos em 2020, incluindo sua tia Mehri, que continua presa. Há ano, Hadi estava na prisão de Evin, onde deveria cumprir mais quatro anos de sentença.

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Imagem do governo

Em 2023, a decisão de libertar os cristãos teve um significado maior. O Irã enfrenta protestos de multidões insatisfeitas com a teocracia islâmica há quase cinco meses. Por isso, as libertações e outros passos do aiatolá Ali Khamenei durante o aniversário da Revolução Islâmica representam a tentativa de reconquistar a aprovação do povo iraniano, além de acalmar os manifestantes.

Artigo do Financial Times, publicado na Folha de São Paulo, afirma que o líder iraniano tem feito aparições públicas frequentes, em programas de televisão e encontros com a juventude iraniana para apagar a imagem negativa do governo. Vale destacar que, em menos de cinco meses, cinco cristãos foram libertos: Moslem, Saheb, Fariba, pastor Nasser e Anahita. Segundo Portas Abertas, ainda há muitos cristãos iranianos presos e as recentes libertações não significam que as condenações foram justas.

Com informações Portas Abertas 

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