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sábado, 27 abril 2024

Inglaterra proíbe bloqueadores de puberdade em crianças

Foto: Reprodução

Segundo o NHS, “não há evidências suficientes para apoiar a segurança ou eficácia clínica” dos hormônios que interrompem a puberdade com o objetivo de mudança de sexo

Por Patricia Scott

Em uma decisão histórica, o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), na Inglaterra, anunciou que não vai mais prescrever bloqueadores de puberdade para crianças que desejam fazer a troca de gênero. Desse modo, agora, os medicamentos ficarão disponíveis apenas para ensaios clínicos de pesquisa.

Segundo o órgão de saúde, “não há evidências suficientes para apoiar a segurança ou eficácia clínica” dos hormônios que interrompem a puberdade com o objetivo de mudança de sexo. Atualmente, segundo a agência de notícias do Reino Unido, PA Media, o NHS prescreve bloqueadores de puberdade para menos de 100 jovens na Inglaterra e que todos poderão continuar com os tratamentos.

A decisão de não continuar com os procedimentos cabe apenas para o serviço de saúde pública do país. As clínicas particulares têm permissão para continuar administrando as mesmas medicações para a troca de gênero.

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É importante destacar que os bloqueadores de puberdade são medicamentos utilizados para atrasar ou suspender o início da puberdade em crianças e adolescentes. Infelizmente, quase não é divulgado sobre os sérios danos que causam à saúde de crianças e adolescentes.

Prejuízos à saúde

“Todos os jovens trans merecem acesso a cuidados de saúde oportunos e de alta qualidade. Em última análise, o que importa é que os jovens trans e com diversidade de gênero tenham os melhores cuidados possíveis, e acolhemos com satisfação qualquer investigação que leve a esse resultado”, salientou Stonewall, grupo britânico de defesa dos direitos LGBT.

A instituição expressou preocupação com a decisão ao alegar que, embora a nova regra não interfira com menores atualmente em tratamento, poderá impedir que cerca de “mais de oito mil jovens iniciem um regime bloqueador da puberdade”. Entretanto, a transição de gênero pode ter efeitos significativos em termos de funcionamento psicológico em crianças e adolescentes que já estão com “nova identidade”.

Em outubro de 2022, o NHS propôs diretrizes para que os médicos não encorajassem tão facilmente os menores à transição social na alteração de nomes ou pronomes durante o que pode ser considerada uma “fase transitória”.

No entanto, crianças de apenas quatro anos de idade foram encaminhadas com o diagnóstico de “disforia de gênero” para tratamento hormonal. É possível que muitas delas já estejam com a saúde comprometida. Com informações Christian Post e Revista Oeste

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