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quinta-feira, 2 maio 2024

Gabriela Costa fala sobre novo livro de ficção, “Caledrina Cefyr”

Gabriela Costa, autora de Caledrina Cefyr e a Fonte Perdida (Foto: Reprodução/Arquivo Editora 4ventos)

A escritora falou sobre sua inspiração para escrever “Caledrina Cefyr”, que foi recorde de vendas da editora 4Ventos na Bienal do Livro no Rio

Por Carolina Leão

A escritora Gabriela Costa tem se consolidado no Brasil como uma das vozes literárias emergentes a serem observadas. Ela é autora do livro que foi o mais vendido da editora 4Ventos na última edição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro, no início de setembro: “Caledrina Cefyr e a Fonte Perdida”, um lançamento de junho deste ano. A obra é uma ficção cristã que tem cativado a imaginação dos leitores.

Tendo C.S. Lewis como maior referência literária, Gabriela Costa mergulha em um mundo de fantasia para uma aventura em terras desconhecidas. De acordo com divulgação da editora, o fascínio por histórias inspirou Gabriela Costa a escrevê-las desde cedo. A jovem, de 22 anos, começou esboçando alguns textos que logo ganharam forma de poemas, roteiros e até mesmo composições musicais. Aos 17 anos, quando as folhas de seus cadernos não eram mais suficientes para conter tantas criações, ela lançou o seu primeiro livro, “A Lágrima de Vidro”, um best seller. Atualmente, vive nos Estados Unidos, onde estuda teologia no Christ for the Nations (CFNI).

Em entrevista à Comunhão, Gabriela Costa falou sobre o livro “Caledrina Cefyr”, a experiência de escrevê-lo e a sua perspectiva sobre o gênero ficção cristã. Leia abaixo!

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Comunhão: Como surgiu a inspiração para escrever esse livro? Conte um pouco sobre essa experiência.

Gabriela Costa: Resumidamente, eu já havia escrito duas escaletas – que basicamente seria o resumo do livro; e entreguei ao Senhor a situação após sentir que não era tempo daquelas histórias. Em minha oração, disse que só voltaria a escrever se eu recebesse a nova história de uma maneira que não pudesse negar ter vindo de Deus. Não queria apenas uma boa ideia, precisava de uma ideia divina.

Na mesma semana, enquanto dormia, eu acordei murmurando alguma coisa -embora não compreendesse o que eu mesma estava falando; e sentando na cama, peguei um papel e uma caneta próximos a mim, e escrevi umas 5 frases. Na manhã seguinte, enquanto realizava meu devocional, lembrei do papel e corri até meu quarto para ver se eu havia sonhado ou se era real. Chorando, eu li o tema e o direcionamento para a próxima história que eu escreveria com Jesus.

Como escritora, por que optou por apostar no gênero de ficção?

Capturar a atenção de alguém nesse mundo corrido é no mínimo miraculoso! Manter os olhos de alguém fixos numa única mensagem ao folgar de páginas é poderoso.

Para comunicar de forma simples as complexidades do reino, o próprio Messias usava parábolas para se comunicar (Lc 15.11/ Mt 13:24/ Lc 8:16…). Em todo o novo testamento, praticamente os únicos aos quais Cristo se referiu de forma direta, foram os próprios discípulos. As escrituras estão simplesmente recheadas de menções do rei dos judeus contando histórias com personagens e cenários a princípio “irreais”, apenas para revelar a coisa mais real de todas; o reino celestial.

A ficção é uma ótima estratégia de evangelismo! Há alguns dias tive a honra de estar na BIENAL RJ 2023 e muitos de meus leitores chegaram até mim com histórias como; “meus amigos me presentearam com seu livro, eu comecei a fazer perguntas e eles me falaram sobre Jesus. Aquelas páginas me levaram até a igreja e eu aceitei a Cristo”, além de testemunhos até mesmo de cura! Não digo isso para auto promoção, mas apenas porque o Espírito move! Há uma força sublime em escrever ficção!

Você acredita que toda e qualquer ficção é boa para o cristão ler? Qual a sua visão sobre isso?

De maneira alguma! Justamente por compreender o poder que carrega um livro é que acredito que a mesma arma que gera edificação, pode também gerar destruição! Assim como todas as outras formas de expressão artística, os livros de ficção devem ser escolhidos cuidadosamente.

Livro Caledrina Cefyr, último lançamento de Gabriela Costa (Foto: Reprodução/Instagram - @gabbycosta)
Livro Caledrina Cefyr, último lançamento de Gabriela Costa (Foto: Reprodução/Instagram – @gabbycosta)

Quais elementos da narrativa contribuem para que seja um livro considerado cristão? 

O que faz de um livro uma ficção cristã são alegorias e/ou analogias conctadas ao reino de Deus. Caledrina Cefyr está recheado de referências bíblicas e ensinamentos encontrados nas escrituras.

Como nasceu a sua relação com a escrita? 

Desde os três anos eu tenho certo em meu coração que fui chamada para contar histórias. O tempo em que estive na escola foi marcado por várias peças teatrais roteirizadas, dirigidas por mim, apresentadas com a colaboração de outros estudantes. Eu sempre fui apaixonada pelo o que sempre vi em Jesus; a contração de histórias de forma criativa.

O público pode esperar algum outro lançamento de Gabriela Costa para breve? Há algo que possa compartilhar já?

Não acredito mais que haverá alguma parte da minha vida em que meus leitores não terão promessas de novos lançamentos no forno. Enquanto o Senhor continuar soprando novas ideias em meu coração, minhas mãos continuarão digitando diligentemente. O segundo volume de Caledrina Cefyr se aproxima, e está recheado de novas aventuras da nossa protagonista. Acredito que o livro 1 existe para embasar o segundo. Há tanto do meu coração nessa história. Mal posso esperar para que todos descubram os mistérios contidos em cada página.

Sinopse do livro

Caledrina é um livro inspirado para amantes da leitura de Ficção, com isso, sua autora Gabriela da Costa traz uma riqueza de detalhes, aventuras, mistérios e enigmas em uma grande jornada em busca de uma fonte perdida.

A história se baseia em um reino dividido em 7 facções onde os pecados capitais e as grandes rivalidades criaram um caos social, onde até a água do mundo está se esgotando, e lutando pela sobrevivência do povo, a personagem vai em busca de uma solução pacífica para isso e traça inúmeras aventuras perigosas.

Trecho do Livro: “Sempre quis que lutasse, mas também sempre quis que o seu coração estivesse no lugar certo. Um guerreiro sem um objetivo real, por mais que habilidoso, é apenas alguém confuso com um pedaço de metal. Ele luta em vão.” (Trecho da Ficha Técnica da editora 4Ventos).

 

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