O novo presidente da bancada evangélica, o deputado Eli Borges (PL-TO), destacou que a firmeza nos temas não será amenizada, mas haverá equilíbrio e respeito
Por Patricia Scott
O deputado federal Eli Borges (PL–TO), desde a última quarta-feira (9), é o novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Ele permanece no cargo até julho, quando Samuel Câmara (Republicanos-AM) assume o comando. Isto porque, a partir de um acordo firmado, os dois se revezarão à frente da bancada evangélica, a cada seis meses, pelos próximos dois anos.
No primeiro discurso aos parlamentares como presidente, Eli Borges enfatizou que a Frente Evangélica tem como objetivo combater uma série de ideologias. Ele declarou ainda que a bancada terá que trabalhar sobre os temas de forma equilibrada e institucional.
O deputado salientou ainda, em entrevista ao Correio Brasiliense, que “a Frente respeita as autoridades, mas as tratativas são institucionais, nunca individuais. A firmeza na defesa dessas pautas não será amenizada. Continuaremos como uma Frente que não está no balcão do poder para amenizar as pautas que são nossas, que são caras para nós. Mas sempre de um jeito respeitoso”.
É importante frisar que a bancada evangélica tenta ampliar o tamanho e a influência no Congresso Nacional. De acordo com Eli Borges, o número de parlamentares alinhados à causa evangélica cresceu 15%. Nas eleições da Mesa Diretora, na Câmara dos Deputados, a Frente conseguiu a 1ª vice-presidência, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) e a 2ª vice-presidência, Sóstenes Cavalcante. A estimativa é que a Frente seja composta por 132 deputados e 14 senadores.
