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quinta-feira, 2 maio 2024

Fernandinho: um ministério atemporal

Fernandinho (Foto: Reprodução)

Fernandinho revela a história da canção Faz Chover e fala sobre novo álbum: “Único”

Por Carolina Leão

Com um ministério cristocêntrico, o cantor conhecido como Fernandinho, cujo nome verdadeiro é Fernando Jerônimo dos Santos Júnior, lançou em 2023 o álbum “Único”, com 11 composições próprias e duas de Levi Miranda.

Atualmente, Fernandinho possui mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify e cerca de 4 milhões e 800 mil inscritos no canal no Youtube. O seu último álbum, Único, rendeu ao cantor ao 24ª edição do Grammy Latino deste ano.

A mensagem do álbum “Único”

O título do álbum reforça o propósito que tem norteado toda a sua trajetória com a música cristã, que ultrapassa 20 anos. “A bíblia diz que Jesus é o único caminho, a verdade e a vida. E ninguém vai ao Pai se não for por Jesus. Lá no antigo testamento, Deus convoca a nação de Israel para adorar ao Deus dos céus, ao Senhor e seu único Deus. Então, desde sempre, Deus está colocando essa palavra “único”; é exclusivo. E nós não podemos ter outro em nosso coração. Não existe outro, esse caminho é único, assim como ele é único e nos fez únicos na nossa identidade”, explica Fernandinho.

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O novo álbum do cantor surgiu com o propósito de propagar uma mensagem na contramão diante de uma percepção do cenário atual. “Essa é a mensagem desse álbum: fazer com que, neste tempo em que há tantas vozes, tantas pessoas dizendo tantas coisas, esse álbum vai trazer Ele como único em todas as áreas da nossa vida”, conclui o cantor.

Canções emblemáticas 

Fernandinho, ao longo de mais de duas décadas, fez história com canções emblemáticas. Entre elas, as mais tocadas são: “Ainda que a figueira”, “Todas as coisas”, “Galileu”, “Teus sonhos”, “Grandes coisas”, “Uma nova história” e, sem dúvida, “Faz chover”. Essa última é uma canção lançada em 2003, e que continua sendo cantada por mais de uma geração de público e se tornou um marco no ministério do cantor. A música deu nome ao segundo álbum do cantor, após “Formoso És” (2001).

“É uma canção que foi lançada há mais de 20 anos, e me assusta porque hoje eu vejo nos eventos meninos de 15, 16 anos cantando. Então, você vê que é uma canção que ultrapassou o tempo, as gerações. Isso foi literalmente a mão de Deus, nenhuma agência de marketing iria fazer como realmente foi feito e da maneira que explodiu tudo. Não dá para explicar, e o nosso sentimento é o mesmo até hoje: de espanto daquilo que Deus pode fazer na vida de um homem, de uma mulher, quando ele quer fazer”, afirma Fernandinho.

Dois aspectos interessantes dessa canção é a sua história de composição e o contexto em que explodiu, no qual o cantor ainda não tinha alcançado grandes proporções em sua carreira. “Há mais ou menos 20 anos, eu estava na sala da minha casa e estava esperando Paula [sua esposa] se arrumar irmos à igreja, para mais um culto e a gente iria ministrar. Foi quando eu peguei o violão e comecei a dedilhar, e veio essa canção de uma maneira muito espontânea. Eu não estava nem pensando nela, no texto. Quando diz assim: ‘como a corça anseia por água’, na verdade, era o anseio do meu coração que estava acontecendo naquele tempo, de ter mais do Senhor Jesus, de viver mais para o Senhor Jesus e resultou nessa canção”, relembra o compositor.

Com relação ao sucesso alcançado, Fernandinho entende que foi a vontade de Deus. “Eu não tinha rádio evangélica na minha cidade, eu não tinha uma grande igreja, não tinha gravadora, não tinha empresários, nada. Então, foi realmente o sobrenatural de Deus que aconteceu. Muita gratidão, todos os dias, por tudo o que ele fez na minha vida”, diz Fernandinho.

O primeiro contato com a música

Improvável também foi o seu envolvimento com a música. Diferentemente de muitos cantores, Fernandinho não nasceu em uma família de músicos, mas, apesar disso, no dia a dia enquanto cristão que frequentava a igreja com a família, essa instrumentalidade foi despertando seu interesse.

“Foi logo quando eu me converti, por volta dos meus 9, 10 anos de idade. A gente era da igreja Batista e tinha uma guitarra branca, que, de onde eu sentava, na reunião de crianças, perto da sala dos instrumentos, via que ela sempre estava pendurada. O meu pai não é músico, a minha mãe também não, ninguém na família, mas aquilo foi me despertando e logo depois meu pai me colocou na aula de violão. A partir de então, foi algo que não parei mais e estou até hoje”, relata.

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