Comunhão Debate conversa sobre o controle dos filhos para trazer luz aos pais que lidam com crianças e adolescentes sem limites
Por Lilia Barros
Neste debate, foram abordados os diferentes modelos de educação de filhos, desde a época em que a educação familiar estabelecia limites rígidos, incluindo castigos físicos, até os modelos das novas gerações, onde filhos questionam e até confrontam seus pais.
O debate foi realizado no estúdio de Comunhão em tempo real com a participação dos especialistas no assunto: o pastor e psicólogo Leonardo Távora, do Rio de Janeiro; a psicopedagoga e psicanalista Rosi Siqueira, do Rio de Janeiro, e a pastora e terapeuta Anna Eliza, do Espírito Santo.
A cada nova geração, se torna mais difícil estabelecer limites a eles. Para os pais ou responsáveis têm sido um grande desafio colocar regras e fazer a criança ou o adolescente cumpri-las. Estaria havendo um conflito entre limites e autoridade?
Para a psicopedagoga e psicanalista Rosi Siqueira, do Rio de Janeiro, “antigamente os filhos tinham medo de seus pais e respeitavam os limites impostos por eles para fugirem do castigo. Era uma educação castradora que trouxe muitas consequências para aquelas gerações”.
O pastor e psicólogo Leonardo Távora opina sobre as razões da perda do limite para os filhos. “Houve uma frouxidão da paternidade, levando a figura do homem se perder como referência para os filhos. Por isso eles se comportam de maneira desrespeitosa. É preciso trabalhar a mudança de comportamento dos pais antes de mudar os filhos”
A pastora e terapeuta familiar Anna Eliza, que participou da conversa, reforça a responsabilidade dos pais na conscientização dos filhos sobre a importância dos limites. “Os filhos tendem a se espelhar no que vêem em casa, é preciso formar cidadãos equilibrados dentro de casa, e para isso, e isso só é possível por meio do respeito e do diálogo”
O Debate Comunhão acontece sempre às terças-feiras. Este é um quadro voltado para temas de relevância para a família, a Igreja e toda sociedade.
