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sexta-feira, 26 abril 2024

Cristãos indígenas são vítimas de extorsão no México

Foto: Reprodução

Famílias relatam a cobrança de US$ 1.389, para que não sejam expulsas da comunidade e a perseguição acabe. Saiba mais!  

Por Por Patricia Scott 

No México, cristãos indígenas enfrentam severas punições e podem ser até mesmo expulsos das comunidades pelo simples fato de crer em Jesus. O país está em 38º lugar na Lista Mundial da Perseguição (LM)) 2023, documento anual produzido e publicado pela Portas Abertas que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos no mundo.

No último dia 25 de maio, parceiros da Portas Abertas tomaram conhecimento, a partir do relato de cinco famílias, que o pagamento de US$ 1.389 está sendo cobrado. A taxa exigida por família é para que a perseguição cesse, e os cristãos não sejam expulsos da comunidade. Anteriormente à extorsão, a terra e as colheitas das famílias cristãs já haviam sido tomadas.

“A ameaça exige o pagamento dessa enorme quantia em até dois meses”, divulga a instituição missionária. Vale salientar que, ao deixarem de seguir algumas tradições e costumes, os cristãos indígenas são excluídos da comunidade, enfrentando a solidão que desencadeia um processo de angústia.

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Dentro desse contexto, os parceiros de Portas Abertas ajudam os cristãos a estabelecerem projetos produtivos. O objetivo é fazer com que as famílias consigam se proteger, além de ter o sustento de que precisam para se libertarem dos perseguidores.

Múltipla perseguição

Ao menos 10 famílias cristãs estão privadas do acesso à água potável e eletricidade na comunidade de San Isidro (pseudônimo), desde janeiro de 2023. Segundo Portas Abertas, muitos cristãos deixaram a região por causa da violência física, dos roubos nas colheitas e ameaças de expulsar as crianças da escola.

No México, o cristão enfrenta ainda perseguição por parte de gangues de crime organizado. Portas Abertas relata que há uma estimativa de 150 gangues no país. “Elas são financiadas por cartéis de drogas poderosos. Os cristãos que residem nas regiões onde esses grupos dominam são ameaçados”, salienta Portas Abertas, que continua: “Os líderes cristãos são particularmente vistos como ameaças ou desafios para a autoridade e as gangues”.

As igrejas se tornam alvos das gangues à medida que os cristãos se recusam a atender aos pedidos das gangues ou pregam contra a criminalidade. De acordo dom Portas Abertas, a impunidade e a instabilidade política contribuem para o sistema falho de justiça. “Muitos pastores e líderes cristãos foram sequestrados e ficaram presos até o pagamento de resgates. Outros sofrem agressões físicas graves e são assassinados”.

Os cristãos recém-convertidos, que vivem na área rural, quando saem de contexto religioso ancestral e tradicional (a maioria ligada à fé católica romana), podem ser agredidos, multados, assediados, rejeitados. Eles também são pressionados a deixar a comunidade, além de serem privados do acesso a serviços públicos.

No México, Portas Abertas fortalece cristãos perseguidos a partir de treinamentos bíblicos, suporte legal, cuidados pós-trauma, além de ajuda socioeconômica. Para colaborar com esse trabalho, basta acessar o link.

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