O país latino-americano apresentou aumento no número de mortes, além de prédios e casas de cristãos atacados
Por Patricia Scott
Honduras está na 67ª posição na Lista de Observação 2023, de Portas Abertas. O país latino-americano apresentou aumento no número de mortes, além de prédios e casas de cristãos atacados por gangues criminosas.
As mulheres cristãs estão em situação de maior vulnerabilidade, segundo Portas Abertas. No ano passado, houve 240 mortes violentas e homicídios de mulheres. “Abusos sexuais e violência doméstica também acontecem com freqüência”.
Portas Abertas relata ainda que, em Honduras, os riscos para as cristãs crescem à medida que os homens deixam o país. Por outro lado, muitos, ainda jovens, são recrutados pelas gangues criminosas. No entanto, aqueles que crescem na comunidade cristã são “vulneráveis a ataques devido à ameaça que representam ao tráfico de narcóticos”.
Dentro desse contexto, os pastores estão em constante preocupação com as filhas. Isto porque os membros de gangues querem pegar as meninas para a prostituição ou para a venda no tráfico humano, visando lucro financeiro. Assim, Portas Abertas alerta que elas são alvos para servirem como forma de represália ao trabalho pastoral dos pais, como também para chantagear ou intimidar as famílias para interromper as atividades missionárias que ocorrem no território da gangue.
Dessa forma, há alguns anos tem ocorrido migração rumo ao México e aos Estados Unidos. Os cristãos fogem da violência, além da pobreza. Após a crise gerada pela Covid-19, de acordo com Portas Abertas, milhares estão em fuga novamente. Alguns buscando asilo na Guatemala.
Permanecer no país em meio à pobreza e à pressão das gangues criminosas é desafiador para os cristãos. Para apoiar o trabalho de Portas Abertas em Honduras, acesse o link.
