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sábado, 27 abril 2024

Como ajudar os filhos no início do ano letivo?

Foto: Reprodução

“A família dispõe de vastos recursos para oferecer suporte afetivo, um elemento crucial no processo de aprendizagem”

Por Patricia Scott

O ano letivo já começou, o que para muitas famílias representa um grande desafio. Afinal, crianças e adolescentes precisam deixar a rotina das férias para retornarem aos estudos. Sendo assim, é muito importante que escola e família trabalhem em parceria.

Cabe destacar que os pais desempenham um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem dos filhos. Desse modo, eles complementam o trabalho da escola ao possibilitarem ambiente favorável ao desenvolvimento acadêmico e emocional. “A família dispõe de vastos recursos para oferecer suporte afetivo, um elemento crucial no processo de aprendizagem”, aponta o pedagogo Anderson Leal.

Segundo o especialista, a família também possui um papel importante na estruturação de rotinas, que são fundamentais para o processo educacional, principalmente para os estudantes mais jovens. Por isso, Anderson recomenda aos pais o estabelecimento de horários fixos para os estudos, intercalados com momentos de descanso e atividades de lazer. Essa prática contribui para a formação de um espaço organizado, o que favorece o aprendizado.

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“A principal ajuda que a família pode dar é o estabelecimento de uma rotina consistente. Ao criar essa estrutura e respeitar o período de adaptação, os adultos fornecem ao estudante um suporte emocional primordial durante a transição de retorno às aulas”.

Outro ponto importante é a presença positiva e ativa na jornada educacional dos filhos. Essa postura é essencial para estabelecer um ambiente motivador, que gera estímulo para o aprendizado. Esse envolvimento, segundo Anderson, evidencia para os estudantes que a educação é valorizada por toda a família, promovendo uma abordagem mais segura e séria em relação à escola.

“Por meio do exemplo familiar, os filhos percebem o valor atribuído a diferentes atividades. Por exemplo, a presença dos pais em eventos escolares, como apresentações, faz com que a criança reconheça a importância desses momentos e se sinta encorajada a se empenhar. O mesmo princípio se aplica aos estudos”, detalha Leal.

O especialista salienta que a desvalorização do processo educacional pela família pode ser internalizada pela criança. Isso pode desencadear o desinteresse pelos estudos, que afeta negativamente o aprendizado. Como reflexo, ocorre o baixo rendimento do estudante, inclusive nas notas. “A presença dos pais na vida escolar tem inúmeros benefícios. É fundamental que esse envolvimento comece desde o início do ano letivo, minimizando as adversidades que o aluno pode enfrentar”, observa Anderson Leal.

No entanto, o especialista adverte que a participação ativa de muitos pais na vida escolar dos filhos é frequentemente negligenciada, especialmente à medida que eles crescem. “No Ensino Médio, o envolvimento da família na vida escolar do estudante torna-se menos evidente. O trabalho deve ser colaborativo; não é viável que escola ou pais atuem sem o apoio um do outro”. Por isso, Anderson recomenda que os pais conversem com os filhos sobre os estudos pelo menos duas a três vezes por semana. A prática pode melhorar a eficácia do aprendizado.

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