Decisão foi tomada pela Uefa após o jogo ser paralisado quando três torcedores foram atacados a tiros perto do estádio onde acontecia o duelo
A Uefa anunciou nesta quinta-feira que o jogo entre Bélgica e Suécia pelas Eliminatórias da Eurocopa, paralisado no intervalo após o assassinato de dois torcedores suecos nos arredores do Estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, não será retomado e terá o empate por 1 a 1, placar do momento da paralisação, como resultado final. As federações de futebol das duas nações envolvidas estão satisfeitas com a decisão.
“Em um momento como este, quando a família do futebol é atingida em seu coração, os resultados esportivos devem ficar em segundo plano”, disse Manu Leroy, CEO interino da Federação Belga. “Estamos satisfeitos com a decisão da Uefa. De qualquer forma, o importante é apoiar as vítimas e suas famílias. Torcedores suecos inocentes se tornaram alvo de terrorismo e difícil prever as consequências disso para o futuro”, acrescentou Hakan Sjostrand, presidente da Federação Sueca.
O Grupo F das Eliminatórias da Eurocopa, ao qual as duas seleções pertencem, já está com as vagas diretas resolvidas, nas mãos de Bélgica e Áustria, ambas com 16 pontos. A Suécia, com seis, ainda briga para conseguir participar da repescagem e tem apenas mais duas rodadas para alcançar a missão, em jogos que serão disputados na Data Fifa de novembro.
- Uefa investiga suspeita de atos racistas em jogo pela Eurocopa
- Com Vini Jr favorito, cerimônia da Bola de Ouro será em outubro
Três torcedores foram atacados a tiros perto do estádio Rei Balduíno, pouco antes da partida entre Bélgica e Suécia, e dois deles acabaram mortos. Após o ocorrido, o jogo foi suspenso quando chegou ao intervalo. Um homem que postou um vídeo online reivindicando a autoria do ataque, dizendo que o “Alcorão é uma linha vermelha pela qual está pronto para se sacrificar”, foi identificado na terça-feira e morto por autoridades belgas. Uma investigação ainda está em curso para determinar as motivações do ataque, tratado desde o início como um caso de terrorismo. Com informações Agência Estado